Pré-candidato a reeleição, Marcos Trad, ainda não definiu chapa
De olho na reeleição do prefeito Marcos Trad, o PSD tem feito alianças com diversos partidos. Muitos estão na expectativa de emplacar um vice na chapa majoritária, porém, a confirmação de quem deve ter o nome vinculado ao do chefe do Executivo na corrida eleitoral deve demorar. Segundo o presidente municipal da agremiação em Campo Grande e secretário de Governo no paço, Antônio Lacerda, a escolha do nome será o último ato da articulação.
“Fizemos uma corrida até o dia 4 de abril para a janela partidária e para filiados terem o prazo de seis meses para saírem candidatos. Terminado aquilo, fechamos qualquer tipo de assunto político. O que eu tenho dito a respeito é que a cereja do bolo é o vice. Não vamos tocar nesse assunto nesse momento. É a última coisa que vamos fazer”, afirmou o presidente.
Questionado sobre as alianças com o PSDB, DEM e PTB – que já declaram interesse em indicar um candidato a vice-prefeito para a chapa –, Lacerda destacou que outros partidos fazem parte do arco de aliança. “Estamos bem alinhados, temos um arco da aliança que ficou bem consolidado com PTB, DEM, PSB, PSDB, PSD e Patriotas. Já conversamos que seriam nosso arco de alianças, mas o que acontece: o mundo só fala em Covid-19, e acrescentamos no Brasil essa troca de ministros do governo”.
O PSDB já declarou que vai indicar o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, João Rocha, como o nome do partido para compor a chapa de vice com prefeito.
Segundo o presidente municipal da sigla, João César Mattogrosso, Rocha será apresentado como nome não apenas do PSDB, mas também da Casa de Leis. “Nós entramos em consenso com a executiva e vamos articular com a Câmara para indicar pela Casa. Ele será o nome do Legislativo”.
Antonio Lacerda destaca que ainda é cedo para falar sobre a pré-campanha, e a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) piorou a situação. “Não estamos nem no pé da curva ainda. Tem uma grande preocupação sobre o assunto. Não há clima para se falar em política. Não sabemos se terá eleição esse ano, a gente não sabe”, ressaltou, mencionando a possibilidade de adiamento das eleições por conta da pandemia.
Ainda de acordo com o presidente do PSD na Capital, não houve conversa com os partidos que compõem a aliança durante a pandemia, mas, por enquanto, o alinhamento deve ser mantido, e ele garante que o prefeito deve ser candidato à reeleição. “Tivemos antes desse período de montagem, conversamos com esses partidos e alinhamos que estariam conosco. Não teve mais nenhuma fala. Marquinhos será candidato à reeleição. Temos a resposta da população, que clama por isso. O PSD tem um pré-candidato à reeleição. Agora quem será o vice será no último dia”, ressaltou.
O senador e presidente estadual da sigla, Nelson Trad Filho, destacou que em 77 municípios o partido terá chapa de vereadores e em 39 cidades haverá nomes disputando o Executivo. “Nós em MS estamos com nosso exército pronto para o enfrentamento das eleições de 2020. Nosso foco é lançar candidaturas nas maiores cidades. Temos 39 candidatos a prefeitos declaradores; será um número menor de eventuais candidatos a vice, porque depende de chapa”, disse. Ainda de acordo com o senador, outros partidos serão cotados.
“A questão do interior, temos conversado com PSDB, DEM, PTB, tenho conversado com a Soraya, do PSL, Simone, do MDB, e onde for conveniente para a gente fazer uma aliança ideológica, vamos fazer. Linha ideológica do mesmo pensamento e procurar somar forças para ver o resultado final disso”, citando as senadoras Soraya Thronicke e Simone Tebet.
O prefeito Marcos Trad afirmou que, por enquanto, está pensando no combate à Covid-19 e que tinha uma agenda de pré-candidato, mas que tudo foi suspenso por causa da pandemia. “Confesso que em janeiro e fevereiro tinha um planejamento, mas deixei em segundo plano”.
Credito: Correio do Estado
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