
Secretário destaca que guardas municipais, fiscais da Semadur, vigilância e Agetran serão os “olhos da prefeitura”
Cerca de 470 pessoas devem sair às 7h30 da amanhã da sede da prefeitura para fiscalizar o retorno do comércio e outras atividades em Campo Grande. Será um ato simbólico, para o município mostrar mão firme em relação às regras impostas para o retorno gradual ao trabalho.

Serão 150 guardas municipais aproximadamente, 130 fiscais da vigilância Sanitária, 120 da Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana), e 70 da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), espalhados pelas sete regiões da Capital.
A informação foi repassada pelo secretário Luiz Eduardo Costa, da Semadur que esteve em reunião nesta manhã na Esplanada Ferroviária, com o prefeito Marquinhos Trad, equipes da Sesau, Vigilância, Semadur, e Agetran para definir ações do plano de contenção de riscos.
O titular da Semadur destaca que daqui para frente as pessoas vão ter que se adaptar a este estilo de vida. “A doença vai avançar e as pessoas podem morrer. A pessoa terá que manter a distância e evitar aglomerações. Isso passará a ser automático daqui a alguns meses”, salientou.
“Agora estamos no inicio do problema. Não se trata de ser alarmista mas sim atentar para uma realidade que vai acontecer. As pessoas precisam lembrar que vai ser preciso passar por isso. Não tem saída”, enfatizou.
A partir de amanhã (6), boa parte do setor de serviço e o comércio varejista de Campo Grande, que está com suas atividades suspensas desde o último dia 21 de março, voltará a funcionar, seguindo uma série de recomendações que visam evitar aglomerações e preservar o distanciamento mínimo de 1,5 metro. Além de medidas para reforçar a higienização do ambiente e disponibilidade de álcool em gel para os clientes. Na primeira semana, o horário de funcionamento vai das 9h às 16h30.
No início da semana passada foi flexibilizada a quarentena para as lojas de material de construção, lotéricas, agências bancárias, setor industrial e a construção civil. Desde o dia 27, os restaurantes voltaram a funcionar, com redução de 70% da capacidade. Não houve interrupção em setores considerados essenciais, como supermercados, farmácias e postos de combustível.
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