
Local é pertencente a prefeitura e manobras são proibidas na área
Em vídeo publicado nas redes sociais nessa quarta-feira (24), um youtuber campo-grandense capota um veículo Chevette durante manobra de drift, técnica de derrapagem em curvas, no Terminal Intermodal, em Campo Grande. Também conhecido como porto seco, o terminal está com as obras paradas há anos.
Gerente de fiscalização de trânsito da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Carlos Guarini, disse a reportagem que não é permitido o acesso ao local para nenhum tipo de prática esportiva sem autorização prévia, já que a área pertence à prefeitura, apesar de não ser fechado.
Durante a gravação do vídeo, que também tinha a participação de vários outros carros, o chevette, carro geralmente usado nas competições de Drift, capotou e ficou com as rodas para cima após a manobra dar errado.
Dentro do carro estava somente o motorista, que disse ter sofrido apenas um pequeno corte na cabeça e alguns arranhões.
OBRA TEM 10 ANOS
A obra começou em 2008 e já teve investimento de R$ 23,2 milhões, recursos de um convênio firmado com o DNIT e contrapartida do município. Nesta última etapa, serão implantados 2,5 quilômetros de rede água; 5,2 quilômetros de rede de esgoto, estação elevatória de esgoto, ativação de um poço, iluminação pública interna , conclusão de trechos de meio-fios, sinalização, recuperação do pavimento; drenagem.
A estrutura de logística foi planejada para ocupar a área de 65 hectares, as margens do anel rodoviário, entre as saídas para São Paulo, Sidrolândia e Corumbá. O Porto Seco foi entregue em 2012, por 30 anos, em regime de concessão onerosa , para a administração do consórcio empresarial Park X, que venceu o processo de licitação. A partir do terceiro ano de funcionamento do terminal, o consórcio pagará à Prefeitura o valor de R$ 80 mil, com correção anual.
O consórcio Park X, integrado pela JBENS Participações Ltda (empresa líder) e Cotia Armazéns Gerais, prevê investimento de até R$ 200 milhões na instalação de terminais de cargas, combustível e armazéns.
Um estudo encomendado pelo grupo projeta a movimentação anual de até 2.200 milhões de toneladas quando tudo estiver funcionando como porto seco. Esta autorização depende de um estabelecimento alfandegário da Receita Federal, por onde seriam processadas exportações e importações.
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