
Pelo menos 200 manifestantes de diversas representações sociais se aglomeraram em frente à Praça Antônio João nesta manhã (14) em reflexo da Greve Geral deflagrada em todo País. A estimativa de público é da Guarda Municipal.
MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), trabalhadores na educação, servidores técnicos das universidades, servidores dos correios, bancários, pesquisadores e técnicos agropecuários, representantes dos comerciários, metalúrgicos, indígenas, juventude, acadêmicos e outros.
Com trio elétrico fechando a avenida Joaquim Teixeira Alves, no sentido centro/shopping, as falas enfatizavam a rejeição à proposta de reforma da Previdência, cortes na Educação e também contra a nomeação da reitora interina Mirlene Ferreira Damázzio, na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).
O presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) Juliano Mazzini. Segundo ele, o movimento nacional tem como pauta principal a reforma previdenciária, porém em Dourados, diante das medidas adotadas na educação, incluindo a “intervenção” na UFGD, o manifesto abraçou as temáticas ligadas ao setor.


Ele explica que a ideia do movimento não é combater a necessidade de reforma e sim, derrubar a proposta apresentada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL). “Nós percebemos uma clara disposição em colocar sobre o trabalhador a responsabilidade de recuperação daquilo que eles mesmos fizeram. Não dá para seguir com essa reforma. O negócio é tirar essa proposta atual e discutir um novo modelo com as bases, sem remendos”, disse.
Pela manhã o ato ficou centralizado em frente às agências do Banco do Brasil e Bradesco, que atrasaram o atendimento em uma hora em apoio ao manifesto. À tarde o grupo se reúne na sede do INSS de Dourados, na avenida Weimar Torres, onde será realizado uma passeata com panfletagem no comércio.
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