
Crime ocorreu na manhã desta sexta-feira (13), no bairro São Francisco; até o momento nenhum suspeito foi identificado.
O professor universitário Roberto Figueiredo, de 68 anos, foi encontrado morto dentro de casa, no Jardim São Francisco, em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (13). Segundo as primeiras informações, a principal suspeita é de latrocínio, roubo seguido de morte.
O g1 apurou que Roberto teria sido assassinado com uma facada no pescoço e paulada. O carro, uma televisão e o celular do professor universitário foram levados. O corpo da vítima foi encontrado pela irmã, que tinha acesso ao portão do imóvel.
Roberto foi presidente da Fundação de Cultura da capital na gestão de Nelsinho Trad (PSD) e superintendente de Cultura na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo pelo periodo de um ano na gestão da prefeita Adriane Lopes (PP).
Equipes da polícia estiveram na casa da vítima e o caso será investigado. Até o momento nenhum suspeito foi identificado.
Crime chocou a cidade
A morte do professor universitário chocou a cidade na manhã desta sexta-feira. A Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), instituição que Roberto trabalhava desde 1985, emitiu uma nota de pesar. “A UCDB se solidariza à mãe, aos irmãos e sobrinhos, aos milhares de acadêmicos que foram seus alunos, aos colegas colaboradores docentes e administrativos e reforça que o legado deixado pelo nosso Beto será sempre lembrado”.
Em nota, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul lamentou a perda. “Sua dedicação à educação, às artes e à valorização do patrimônio histórico inspirou gerações e será lembrada com profunda gratidão por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e aprender com ele”.
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande (Sectur) também lamentou a morte de Roberto. “Sua vida profissional foi de intensa dedicação à cultura à frente de diversos projetos, como o grupo teatral Senta que o Leão é Manso, que apresentou nos dias 29 e 30 de novembro a peça “Ato de Sobrevivência” na Casa de Cultura. Seu legado para a cultura campo-grandense ficará eternamente registrada. Nosso muito Obrigado, Beto!”
Quem foi Roberto Figueiredo?
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Graduado em História, Roberto era docente da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) desde 1985 e do Colégio Salesiano Dom Bosco de Campo Grande. Ele era conhecido por dedicar sua vida em defesa da cultura sul-mato-grossense.
Sob sua coordenação, milhares de acadêmicos se formaram no teatro, com o grupo Senta que o Leão é Manso, na dança, com o Ararazul, e na música, com os grupos de Corda, Aves Pantaneiras e Coral UCDB. Roberto era um dos representantes docentes no Conselho Universitário (Consu) da UCDB, presidente da Associação dos Docentes da UCDB e aspirante a salesiano cooperador.
Em sua trajetória, também ocupou cargos políticos. Foi presidente da Fundação de Cultura da capital na gestão de Nelsinho Trad (PSD) e, recentemente, ocupou a superintendência de Cultura em Campo Grande na gestão da prefeita Adriane Lopes (PP). Roberto também era membro do Conselho de Proteção ao Patrimônio Histórico da capital.
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