Intenção da proposta é dar apoio aos policiais que precisam de ajuda psicológica e terapêutica
O projeto apresentado na Assembleia prevê atendimento prioritário de saúde aos policiais militares e servidores de Segurança Pública, assim como meios para proteção em caso de ameaças, além de tratamento psicológico e terapêutico a estes profissionais, no Mato Grosso do Sul.
O autor do projeto, o deputado José Almi (PT), explicou que estes profissionais de segurança devem ter a devida prioridade porque trabalham em atividades de “alta tensão psicológica”, em função do risco de violência e de morte que são submetidos. Estas medidas também podem se estender aos seus familiares.
A proposta ainda destaca que caberá ao poder executivo adotar medidas para reduzir a violência contra policiais e servidores da segurança pública, com a realização de campanhas, prevenção à saúde mental destes profissionais, criar um programa estadual com esta finalidade e estabelecer metas para diminuir os casos.
Se esta lei for aprovada, deve entrar em vigor no prazo de 90 dias. “O fato é que um policial militar com transtornos mentais não diagnosticados ou não tratados pode representar um risco para si e para a sociedade. Assim, garantir a saúde desses profissionais, é, antes de tudo, garantir profissionais saudáveis”, descreve o texto.
O projeto segue para as comissões da Assembleia, para depois ser votado em plenário pelos deputados. Caso seja aprovado, ainda passa pelo crivo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
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