Perkons alega falta de pagamento por parte do Detran-MS; dívida acumulada seria de R$ 10,4 milhões
Os radares de trânsito da empresa Perkons SA, em Mato Grosso do Sul, foram desligados na manhã desta quinta-feira, 15 de Agosto. A empresa alega falta de pagamento por parte do Departamento de Trânsito (Detran-MS).
O órgão afirma que o setor financeiro está avaliando a situação. Esse é o segundo desligamento dos radares em 15 dias por causa do débito. Em 25 de Julho, a empresa desligou os 144 radares em 18 cidades de MS e só religou no dia seguinte com o pagamento de parte da dívida.
Nesta quinta-feira, o desligamento está sendo gradual. Em Campo Grande, a empresa mantém 12 aparelhos, todos no Parque dos Poderes, que já estão desligados. Segundo a empresa, após o desligamento em julho, o Detran-MS repassou R$1,4 milhão, deixando sem quitar o montante de R$10,4 milhões. Por isso, a Perkons exigiu um cronograma para o pagamento do restante da dívida que deveria ser apresentado em 10 dias.
O prazo expirou em 6 de Agosto, quando a empresa afirma ter tentado dialogar com Detran-MS e Secretaria de Estado da Fazenda. “Foi solicitada a prorrogação de prazo até 09/08/2019 para a apresentação do cronograma de pagamento da dívida, cujo valor atual é de R$10,4 milhões. Entretanto, mais uma vez não houve qualquer manifestação ou providência de ambos”, diz a Perkons em nota. “Diante do cenário exposto, não há, neste momento, possibilidade de permanência dos serviços prestados pela Perkons.
Assim, a partir de hoje, 15/08/2019, daremos início ao desligamento dos equipamentos e à interrupção dos serviços prestados pela empresa, tratando-se de um direito amparado no art. 78, inc. XV da Lei 8.666/93”, completa a empresa.
Detran-MS – O Detran-MS se manifestou por meio de uma nota sucinta no início da tarde. “O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), informa que situação está sendo analisada pelo nosso setor financeiro juntamente com o nosso diretor-presidente. Atualizaremos o caso tão logo quando houver uma posição.”
Seja o primeiro a comentar