Variação acumulada nos últimos 12 meses chega a 4,27%
O levantamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta sexta-feira (10), reforça que o reajuste da energia elétrica pressionou a inflação de abril, que chegou a 0,52%, enquanto que a variação nos últimos 12 meses chegou a 4,27%.
A pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), identifica que em Campo Grande, o grupo com maior variação mensal foi a Habitação (1,55%), puxado pelo resultado da energia elétrica (6,65%).
Em função disso, a Capital de Mato Grosso do Sul teve a maior variação entre as unidades territoriais investigadas, lembrando que o reajuste no serviço de energia elétrica de 12,38% foi efetivado em 8 de abril.
Na sequência, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve a 2ª maior alta, 1,25% reflexo da alta de 1,75% dos remédios em vigor desde 31 de março, que atingiu todas as classes desses produtos. Também foram registrados aumentos nos itens higiene pessoal (2,25%) e plano de saúde (0,80%).
TRANSPORTE E COMBUSTÍVEL
Mesmo com a desaceleração no nível de preços de março (1,11 %) para abril (1,03%), o grupo dos Transportes foi o terceiro com maior variação no IPCA de abril.
A gasolina foi o principal impacto individual no mês (3,23% mais cara, em média).
Ainda nos Transportes, o ônibus intermunicipal considera os reajustes de 3,78% em Campo Grande (3,07%), a partir de 1º de abril, e de 19,57% em São Luís (15,91%), desde 23 de março.
O grupo Alimentação e bebidas desacelerou de março (1,79%) para abril (-0,64%). Os alimentos para consumo no domicílio saíram da alta de 3,07% no mês passado para -0,15% no mês corrente, influenciados pelas quedas no feijão-carioca (-14,92%) e nas frutas (-5,63%), mesmo com a pressão exercida pelo repolho (29,68%), tomate (13,98%) e pela cebola (8,62%). Houve queda também na alimentação fora do domicílio que foi de -1,12% para -1,83%.
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