Suspeito de matar mulher e enteada de 9 anos em SP e enterrar corpos em quintal é preso em MS

A Guarda Municipal de Campo Grande encontrou o suspeito trabalhando em uma obra. Ele estava uniformizado e com o cabelo cortado. Polícia Civil de Pompeia (SP) informou que irá buscá-lo ainda na madrugada desta terça-feira (9).

O homem suspeito de matar a mulher e aenteada de apenas 9 anos em Pompeia, interior de São Paulo, foi preso no começo da noite desta segunda-feira (8), em Campo Grande. Fabrício Buim Arena Belinato foi encontrado trabalhando em uma obra do Jardim Macaúba, região sul da capital. Ele era procurado desde o início deste ano, quando as vítimas desapareceram.

Ainda de acordo com a Guarda Municipal, Fabrício foi encontrado por agentes e estava trabalhando uniformizado. O homem foi encaminhado para o Centro Especializado de Policia Integrada (Cepol).

Na última quinta-feira(4) ele foi visto passeando no centro da cidade de Bataguassu, na divisa com o estado de São Paulo, após uma denúncia. Depois, a polícia Civil de Pompeia (SP), recebeu uma outra informação de que o homem teria ido à Campo Grande, capital sul-mato-grossense.

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, os corpos de Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, encontrados no dia 2 de janeiro desde ano, estavam enterrados no quintal da residência da família, em Pompeia (SP).

Entenda o caso

Ainda de acordo com a polícia, mãe e filha estavam desaparecidas desde novembro do ano passado. Os policiais desconfiaram do crime depois que encontraram parte da casa reformada, com a construção de um contrapiso de concreto nas partes do fundo. Uma retroescavadeira foi usada para quebrar o concreto.

• Corpo de mãe e filha são achados enterrados em quintal de casa no interior de SP.
• Menor suspeito de participação na morte da mãe e irmã contou onde o corpo da criança estava enterrado.
• Suspeito de matar a mulher e enteada de 9 anos em SP é visto passeando em cidades de MS

Segundo a polícia, o ex-companheiro de Cristiane chegou a ser levado à delegacia para prestar esclarecimentos quando as vítimas estavam desaparecidas. No entanto, depois que os corpos foram encontrados, ele não foi mais localizado.

Na época, o delegado Cláudio Anunciato Filho informou ter provas de que o homem tinha um relacionamento com a filha adolescente da vítima que foi apreendida na terça-feira, após os corpos terem sido encontrados, e ela também ter sido apontada como suspeita. A polícia, no entanto, não informou que elementos comprovam a existência desse relacionamento.

Denúncia de cárcere privado

O delegado também informou que a Polícia Civil chegou à casa onde os corpos estavam enterrados após receber denúncia de cárcere privado. A informação era de que a adolescente teria sofrido abuso por parte do padrasto. Policiais encontraram apenas o homem e a adolescente em casa, e os levaram para prestar esclarecimentos.

“A garota disse que a mãe foi embora com a filha menor após conhecer um novo namorado, mas os depoimentos eram contraditórios e fomos investigar”, explicou o delegado, que não detalhou o que a garota informou sobre a denúncia de cárcere privado.

Ao investigar o desaparecimento, a polícia também descobriu que o suspeito estava movimentando a conta da mulher, que havia sido demitida recentemente e recebido um valor de rescisão.

Segundo o delegado, as mortes teriam acontecido no fim de novembro e os corpos estavam enterrados na casa desde então.

Os corpos de Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, estavam enterrados no quintal da residência da família. As duas estavam desaparecidas desde novembro do ano passado.

Os policiais desconfiaram do crime depois que encontraram parte da casa reformada, com a construção de um contrapiso de concreto nas partes do fundo. Uma retroescavadeira foi usada para quebrar o concreto.

também está sendo investigado por estupro de vulnerável. Segundo a Polícia Civil, Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, é suspeito de abusar sexualmente de outra filha da vítima, de 16 anos. Ele não foi localizado pela polícia.