Documento foi expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Juiz de Fora em julho de 2018
Informações levaram o GOI (Grupo de Operações e Investigações) da polícia civil de Mato Grosso do Sul, prender um foragido da justiça de Minas Gerais, trata-se de Helieverson de Souza Navarro. Policiais do GOI recebeu informação que um foragido da justiça do estado de Minas Gerais trabalhava tranquilamente em um salão de barbearia no bairro taquarussu em campo grande.
Equipes do GOI fizeram o levantamento e descobriu que o foragido usava nome falso e tinha uma vida tranquila até o GOI entrar no caso. Helieverson de Souza Navarro tentou se evadir do local quando percebeu a equipe policial, mais foi contido pelos policias com uso de força moderada e encaminhado até a delegacia de policia.
O fujão usava seu nome verdadeiro em algumas ocasião, entre essas ocasião se beneficiava com o programa do governo federal (FIES) em 100%. O foragido Helieverson de Souza Navarro foi condenado a uma pena de 8 anos de regime fechado pelo crime de tráfico de drogas, o mandado foi expedido pela 3º vara criminal da cidade de Juiz de Fora em Minas Gerais.
ENTENDA O CASO, ANO DE 2019

Policiais tentaram capturar o foragido da justiça na câmara municipal de Campo Grande em Mato Grosso do Sul. O mandado contra o ex-assessor parlamentar Helieverson de Souza Navarro foi expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Juiz de Fora (MG) em julho do ano passado e tem validade até 2031. Na terça-feira (2) policiais à paisana foram até a Câmara Municipal de Campo Grande, para tentar cumprir a medida, mas não encontraram o autor.
De acordo com o documento, a prisão é definitiva, em cumprimento a condenação que Helieverson tem em processo do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), de agosto de 2012, por tráfico de cocaína. Em condenação em primeira instância ele pegou pena de quatro anos, três meses e dez dias de prisão, em regime fechado. Entretanto, o documento se refere a pena de oito anos de prisão, em regime fechado.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul para confirmar se ela recebeu o mandado de Minas Gerais, mas, de acordo com a assessoria de imprensa, o sistema interno não registra mandados a serem cumpridos de outros estados, apenas quando eles se concretizam.
Na busca pela ficha criminal de Helieverson, ainda conforme a assessoria, não consta nenhum crime praticado em Mato Grosso do Sul.
Um dia após a tentativa de cumprimento da medida, a Câmara Municipal publicou a exoneração do servidor, que estava lotado no gabinete da ex-vereadora Enfermeira Cida Amaral (Pros). Na época a assessoria de imprensa da Casa, quando o funcionário foi contratado, o RH (Recursos Humanos) da Câmara checou seus antecedentes, porém, como não há interligação entre os sistemas dos Tribunais de Justiça, nada foi encontrado no nome de Helieverson.
Em conversa com a imprensa a vereadora, na manhã desta quinta-feira 04/04/2019 ela informou que conheceu o assessor durante a campanha e que Helieverson tinha conduta compatível com o cargo. Ele foi nomeado em novembro de 2018. Logo após descobrir o fato, a parlamentar procurou o presidente da Casa na época, vereador João Rocha (PSDB), que decidiu pela exoneração do funcionário. (Com Guilherme Cavalcante e Richelieu Pereira)
Informação: Noticidade Brasil e Midiamax
Seja o primeiro a comentar