Igor Cesar de Oliveira, de 22 anos, pegou pena de 15 anos de reclusão pelo homicídio de Rafael Baron, de 24 anos e 3 anos de prisão por porte ilegal de arma de fogo. Crime foi cometido em maio do ano passado.
Igor Cesar de Oliveira, de 23 anos, foi condenado a 18 anos de prisão pelo homicídio do motorista de aplicativo Rafael Bacon, de 24 anos, e por porte ilegal de arma de fogo, em crime ocorrido em maio de 2019, em Campo Grande. O assassino teria atirado por duas vezes contra o motorista pois a vítima teria sido “ousada e abusada” com a mulher dele ao final de uma viagem no aplicativo.
No julgamento, Igor foi considerado culpado nos crimes de porte ilegal de arma de fogo e homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e por motivo torpe. Pelo porte da arma, criminoso pegou pena de 3 anos e 10 dias de reclusão, além de multa, e pelo homicídio, Igor foi condenado a 15 anos de prisão, totalizando 18 anos e 10 dias de reclusão.
O presídio para qual Igor será transferido não foi divulgado. A defesa do condenado ainda não se pronunciou sobre a pena.
RELEMBRE O CASO
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Rafael Baron foi morto no fim da noite do dia 13 de maio de 2019, no Jardim Campo Nobre, em Campo Grande. Segundo o delegado Ricardo Meirelles Bernardinelli, responsável pelas investigações do caso, Igor afirmou que cometeu o crime por ciúmes, após o motorista de aplicativo retornar de um posto de saúde com a esposa grávida do assassino.
Já na delegacia, Igor disse que gosta muito da esposa e, por isso, não permitiu que ela fizesse “sacanagens” com ele. Sobre o revólver, de calibre 38, ele disse que adquiriu para “própria segurança”, já que teria tido alguns problemas na cadeia.

Conforme a polícia, Rafael Baron reparou que a mulher estava com uma tipoia no braço e perguntou o que tinha acontecido. Quando ele e a esposa do assassino iniciaram a conversa, Igor teria mudado o semblante. Rafael foi morto assim que chegou no condomínio em que o casal mora. “Enquanto a mulher fazia o pagamento da corrida, o Igor saiu rapidamente do veículo, pulou a janela do apartamento e já retornou com a arma de fogo, acreditamos que seja um revolver calibre 38 e, sem dar nenhum tipo de chance para a vítima, efetuou dois disparos à queima roupa”, afirmou o delegado.

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