Campo-grandense dividido quando o assunto é eleição

Há quem acredite que o pleito não deveria acontecer e outros aprovam a mudança de data

O cenário atípico imposto pela pandemia alterou a rotina das pessoas, instituições e todos os acontecimentos previstos ao longo de 2020. E entre os eventos alterados estão também as eleições municipais. Inicialmente marcado para outubro, o pleito foi transferido para 15 de novembro após medida passar por aprovação do Congresso Nacional. Mas para o eleitor, essa realidade da pandemia e a alteração de data traz alguma interferência para quem vai às urnas?

Para o vidraceiro, Antônio Carlos, de 58 anos, nada muda. Ele afirma que mesmo com a pandemia as eleições devem ocorrer normalmente em 2020. . “Na atual circunstância não faz muita diferença, as pessoas não estão respeitando o isolamento social”, ressalta.

A promotora, Regiane Bruno, de 27 anos, está em dúvida sobre votar ou não esse ano. “Acredito que as votações não deveriam voltar e nem sei se votarei esse ano ainda”, afirma ela. Já a cabeleireira Juliene Santos, de 30 anos, garante que pretende votar. “Na minha opinião, as votações devem acontecer normalmente”, pontua.  

Juliana Meira, vendedora, de 20 anos, acredita que o momento que o país vive não é o momento certo para realizar eleições. “Eu vou votar esse ano, mas na minha opinião todos estão  preocupados demais com votos, em serem eleitos e não estão se preocupando com as pessoas”, avalia. Para a vendedora a eleição poderia ser deixada para o próximo ano. “Nessa parte de estarem liberando tudo, inclusive votações, eu acho muito errado porque ainda estamos vivendo uma crise que precisa ser estabilizada e isso não está acontecendo”, afirma.

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Credito: Diário Digital