Roselaine era monitorada por uma tornozeleira eletrônica
40 anos, suspeita de ajudar a matar José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos, no dia 2 de maio, em Campo Grande, foi presa na manhã desta segunda-feira (25), no bairro Vila Planalto, em Campo Grande.
Ela teve a prisão preventiva decretada pelo Juiz da 2ª vara do Tribunal do Júri. Roselaine estava sendo monitorada por uma tornozeleira eletrônica.
José Leonel foi assassinado com um golpe de barra de ferro na cabeça. Os suspeitos de cometer o crime, foram presos por policiais da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). Os policiais prenderam mãe e filha, Roselaine, e Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho, 19 anos, em flagrante. Elas são acusadas de ajudar o patriarca da família, Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, a matar a vítima e enterrá-la no quintal.
Cleber também foi preso e confessou ser autor de outras sete mortes na cidade. Todos os corpos foram encontrados enterrados em várias regiões da cidade. Segundo a polícia, a morte de Leonel foi motivada pelo desejo de uma família de se apossar da casa que era do idoso, no Bairro Vila Nasser, em Campo Grande.
Por enquanto, mãe e filha assumiram apenas participação na morte de Leonel.
Segundo o delegado Carlos Delano, da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH), que investiga o caso, Roselaine e também Yasmim estão envolvidas no assassinato do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, de 61. No dia da primeira prisão, ambas confessaram a participação no crime.
O corpo do idoso estava enterrado no quintal de sua residência, que era ocupada pela família após a morte. Ambas teriam ajudado Cleber esconder o corpo do comerciante. O pedreiro só foi encontrado pela polícia no dia 15, quando confessou o assassinato de José e de outros seis homens nos últimos anos.
Depois disso, o serial killer colaborou com a polícia na busca pelos corpos das vítimas. Segundo Delano, a DEH apura se Roselaine e Yasmim sabiam ou tinham participação nos outros crimes.
VÍTIMAS
Além de José Leonel, Cleber também matou José Jesus de Souza, de 44 anos, Roberto Geraldo Clariano, de 48, Hélio Taira, de 73, Flávio Pereira Cece, de 34 – que era primo do criminoso -, Claudionor Longo Xavier, de 48, e Timótio Pontes Roman, de 62. Todas as vítimas tinham alguma relação (pessoal ou profissional) com o serial killer.

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