Anta conhecida como Nina, rouba a cena em centro de treinamento equestre na cidade de Campo Grande

A anta chegou à região ainda pequena quando a mãe sofreu um acidente na rodovia BR 163.

Imagina acordar no meio da noite e se deparar com uma visita inesperada, uma anta! Esta foi a visita do senhor João Lucas proprietário de um centro de treinamento equestre na cidade de Campo Grande MS.

A anta dócil, chega em momentos inesperado no rancho do João Lucas, se tornando atrações para os visitantes do local. Conhecida na região como Nina, a anta chamam a atenção pelo seu tamanho, são aproximadamente 250 quilos de pura simpatia e carisma.

Imagens feitos por visitantes do rancho, mostram a anta desfilando numa boa, entre adultos e crianças que frequentam o local.

“Nina como é conhecida foi criada na região desde pequena, todos conhecem a anta. O animal passeia por toda a região devido ser muito mansa”, comenta João Lucas.

Anta animada

O proprietário do rancho diz que a anta vê algum movimento no local e aparece, basta os frequentadores se reunir para algumas confraternizações que a Nina estará por lá.

Dizem que Mato Grosso do Sul é diferenciado e algumas visitas ilustres em regiões da cidade estão aí para provar. Depois dos bugios que foram vistos inúmeras vezes em algumas residências de Campo Grande, antas decidiram roubar a cena e começaram a aparecer com frequência no perímetro urbano e rural, mas afinal, o que tem causado essas aparições?

A Polícia Militar Ambiental explica que o cenário não é ocasionado por um único fator, e as ocasiões podem estar relacionadas à abundância da espécie, como também pelo fato de Campo Grande estar localizada em uma área com muitas reservas e vegetações.

“Cada vez mais os animais vão migrando e, nessas idas e vindas, acabam parando na cidade ou em torno dela. Algo que temos percebido é que hoje a população tem um relacionamento diferente com os animais. Vivem em harmonia, respeitam e zelam”, PMA.

As antas são dóceis e não apresentam nenhuma ameaça à sociedade, pelo contrário, apesar de a população estar ‘evoluindo’, são as pessoas quem representam perigo aos animais. “Sabendo disso, é importante conduzir os veículos na velocidade da via, tocar esses bichos para fora da pista ao vê-los, chamar a PMA se eles estiverem em perigo, e tentar preservá-los de todas as formas”, detalha.