Assessora de deputado estadual também é alvo. Nova fase da Lesa Pátria é considerada por investigadores uma das mais importantes em razão das medidas para ‘descapitalizar’ suspeitos, garantir ressarcimento e evitar novos atos.
O suplente a deputado por Mato Grosso do Sul, Rodrigo Lins, é alvo da nova fase da operação Lesa Pátria deflagrada nesta terça-feira (5). Esta nova etapa da operação mira pequenos e grandes financiadores que pagaram o transporte dos golpistas para os atos do dia 8 de janeiro.

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De acordo com a Polícia Federal, são cumpridos 53 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e Minas Gerais.
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Rodrigo Lins é suplente a deputado estadual pelo PRTB-MS. Em Campo Grande, o político já foi colocado como nome para pré-candidato a prefeitura da capital pelo partido Democracia Cristã.
O suplente expõe nas redes sociais mensagens incitando impeachment ao presidente Lula (PT) e mensagens golpistas.
Rodrigo Lins é empresário, administrador de empresas e se diz “ativista político”. O político é presidente do Instituto Nacional Direita do Brasil e diretor dos “Guardiões da Nação em Mato Grosso do Sul”.
Em Campo Grande, Rodrigo Lins tem uma loja de compra e venda de ouro na região central.
Além de fazer buscas nos endereços dos financiadores, a nova fase da operação Lesa Pátria também apreende passaportes, bens e armas.
O foco é “descapitalizar” essas pessoas para garantir o ressarcimento ao erário do prejuízo do 8 de janeiro, calculado em R$ 40 milhões.
Essa fase da Lesa Pátria é considerada pelos investigadores como uma das mais importantes da apuração até aqui.
Além de “quebrar a força” dos financiadores, a ação acontece na Semana da Pátria, a dois dias do 7 de Setembro – um recado didático do funcionamento das instituições contra as intenções golpistas.


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