Capital registrou 3.384 casos confirmados de dengue; nos três meses deste ano, uma pessoa morreu da doença
O quadro da crianças de 3 anos que morreu com suspeita de Dengue Hemorrágica, em Campo Grande, na última quarta-feira (29), se agravou em poucos minutos depois da entrada no Hospital Universitário, que estava lotado. A morte da criança acontece em meio ao caos instalado na saúde de Campo Grande diante de surto respiratório que lota unidades básicas, de emergência e hospitais públicos e particulares.
Diante do caos, a Prefeitura de Campo Grande solicitou ao Exército Brasileiro a ajuda de militares para o combate à dengue na Capital, após a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) fazer um alerta sobre a cidade já viver uma epidemia da doença, com aumento de 20% nos atendimentos a pessoas que apresentam sintomas da enfermidade.
De acordo a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, uma reunião foi marcada entre a prefeitura e o Exército, mas ainda não há previsão de quando essa parceria seja concretizada.
A ideia, segundo Veruska, é que os militares sejam treinados para atuar como agentes de endemias, percorrendo as residências campo-grandenses, orientando a população e eliminando todo e qualquer recipiente que possa servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor de dengue, zika e chikungunya.
“Eles poderão tanto fazer parte de equipes de agentes de endemias quanto irem sozinhos nessas visitas, vista a boa aceitação que os militares têm entre a população”, explicou Veruska.
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