Saiba quem é Cida Gonçalves, especialista em violência de gênero que compõe equipe de transição de Lula

Moradora de Campo Grande, Aparecida Gonçalves já foi secretária nacional do enfrentamento à violência contra mulher nos governos de Lula e Dilma. O anúncio da participação da especialista foi feito pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

Moradora de Campo Grande, mas natural de Clementina, no interior de São Paulo, Aparecida Gonçalves foi escalada para cuidar da área de políticas públicas contra a violência de gênero na equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio do nome da especialista foi feito pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckimin (PSB), nesta quinta-feira (10).

Mais conhecida como Cida Gonçalves, a especialista em gênero e violência contra mulher ocupou o cargo de secretária nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres nos governos de Lula e Dilma Roussef (PT). A ativista é o segundo nome ligado a Mato Grosso do Sul convidado a compor a equipe de transição, já que a senadora Simone Tebet (MDB) atua na área de desenvolvimento social.

Aparecida Gonçalves é especialista em políticas públicas para mulheres

Cida trabalha como consultora em políticas públicas para o enfrentamento da violência doméstica e dá workshops a prefeituras e governos estaduais para atuação na área.

Com atuação na militância dos diretos das mulheres, Cida coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil. Nos grupos de base, a militante sempre fez parte dos cargos de direção estadual em Mato Grosso do Sul.

Aparecida Gonçalves chegou a se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores (PT) à deputada constituinte, em 1986, sendo a única mulher a disputar esse espaço. Nos anos de 1988 e 2000, também foi candidata pelo PT à vereadora no Mato Grosso do Sul.

Segundo nome

Simone Tebet e Lula — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Simone Tebet e Lula — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Na eleição, Tebet foi candidata a presidente da República e ficou em terceiro lugar. No segundo turno, anunciou apoio a Lula contra Bolsonaro e participou ativamente da campanha do petista.

“Temos dois desafios grandes: um [na] economia, e o outro social. E eles não disputam, eles são sinérgicos. Eles se somam, eles se complementam, eles não são excludentes. É preciso ter uma agenda de eficiência econômica e de competitividade, e, de outro lado, uma rede de proteção social que é extremamente importante. Então, a Simone, com a sua experiência, e com a sensibilidade, a força da mulher, vai trabalhar conosco na área do desenvolvimento social, que é uma área importantíssima”, disse Alckmin.

“Qual é o grande fim desse projeto que se sagrou vencedor nas urnas? É a pauta social. E é disso que nós temos que tratar. Da fome, da geração de emprego, renda, e de recursos para fazer políticas públicas, habitação, melhoria na área da saúde, da educação. Então, nessa divisão, não poderia ter outra opção a não ser escolher desenvolvimento social, e isso foi acatado pelo vice-presidente, e nós vamos colaborar”, disse Tebet.

“Nós temos praticamente 40 dias de trabalho intenso para poder não só avaliar, fazer um diagnóstico do que aconteceu nesses três anos e meio no governo Bolsonaro. E, a partir daí, apresentar alternativas para o próximo governo”, completou ela.

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