Acusada da morte de Anderson do Carmo, Flordelis começa a ser julgada nesta segunda (7)

Filha biológica, dois filhos afetivos e uma neta também estarão no banco dos réus do Tribunal do Júri de Niterói

Começa nesta segunda-feira (7), no Tribunal do Júri de Niterói, na região metropolitana do Rio, o julgamento da ex-deputada federal Flordelis, que está presa acusada de ser a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, em 2019. 

Além de Flordelis, a filha biológica da ex-parlamentar, Simone dos Santos Rodrigues, a neta, Rayane dos Santos Oliveira, e os filhos afetivos André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva, também estão no banco dos réus e respondem por envolvimento no crime. 

Em função do número de casos a serem analisados, a tendência é de que o julgamento não  termine na sessão de hoje e se estenda por mais um dia. 

Acusações

Segundo informações do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), Flordelis responde por homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.  
 
Já Marzy Teixeira da Silva, Simone dos Santos Rodrigues e André Luiz de Oliveira são acusados de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

E Rayane dos Santos Oliveira foi denunciada por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.

Outros réus julgados

Pastor Anderson foi assassinado na porta de casa em Niterói

O pastor Anderson do Carmo foi assassinado a tiros na porta de casa no bairro de Pendotiba, em Niterói, em 16 de junho de 2019. 

O filho biológico de Flordelis, Flávio dos Santos, acusado de ter feito os disparos contra o pastor, foi condenado a mais de 33 anos de prisão. Já o filho afetivo da ex-parlamentar Lucas Cezar dos Santos de Souza recebeu pena de 9 anos por ter adquirido a arma usada no crime.

Na última sessão sobre o caso, que ocorreu em abril, um dos filhos afetivos de Flordelis e Anderson foi condenado por associação criminosa armada, mas absolvido da acusação de participação no assassinato. Durante o depoimento, Carlos Ubiraci admitiu que a ex-deputada teve envolvimento no crime e afirmou que sabia dos planos para matar o pastor.

Na mesma audiência, a juíza Nearis dos Santos ouviu a delegada Bárbara Lomba, responsável pela investigação do caso, que apontou o controle exercido por Anderson sobre a vida da ex-deputada Flordelis como a motivação para o planejamento do crime.

Também foram condenados:

– Adriano dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, recebeu pena de quatro anos, seis meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto por uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa armada;

Flodelis está presa há mais de um ano e deve ser julgada em novembro pela morte do marido

–  Marcos Siqueira Costa, ex-PM, foi condenado a cinco anos e 20 dias de reclusão em regime inicialmente fechado, e a esposa dele, Andrea Santos Maia, a quatro anos, três meses e dez dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto.

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