Morador diz que foi ameaçado por secretario
Morador da cidade de Sidrolândia, Fábio Pereira da Silva, de 44 anos, se acorrentou a em frente à Prefeitura Municipal, pedindo uma reunião com a prefeita, Vanda Cristina Camilo (PP), para posicionamentos de problemas na área da saúde e a regularização da invasão da área do bairro Jatobá em Sidrolândia.
Segundo Fábio, o protesto é pacífico e o único objetivo é falar com a prefeita, caso não consiga, deve continuar acorrentado no local. “Eu já protocolei documentos, entregues à Secretaria Municipal de Saúde, documentos para monitorar e fiscalizar serviços da área da saúde. Qualquer pessoa pode monitorar, faço parte e represento a Comissão dos Usuários do SUS (Sistema Único de Saúde). Ando com colete e com identificação”, explicou.

Segundo o manifestante em relatos ao site Noticidade Brasil, disse ainda que o secretário de saúde da cidade de Sidrolândia, chamou de vagabundo hoje pela manhã em uma manifestação pacífica em frente ao paço Municipal de Sidrolândia.
O morador Fábio Pereira da Silva, encaminhou para ao site Noticidade Brasil, um vídeo feito na região do Jatobá em Sidrolândia cobrando melhorias no bairro. “disse estar revoltado com a administração municipal, a prefeita não tem agenda para atender as reivindicações dos moradores da região do Jatobá”, finaliza.
Quanto à regularização da área do Jatobá, ele questiona falta de diálogos. “Faz uns quatro meses que a prefeita Vanda prometeu uma reunião com o diretor do SPCU (Secretaria de Planejamento e Controle Urbano), mas nada. Nem que eu passe três a quatro dias aqui acorrentado, fico até a prefeita Vanda me atender ou colocar na agenda dela. Seja por uma resposta positiva ou negativa”, disse.

Moradores na Justiça
A prefeitura já havia informado que a área do Jatobá pertence à União e foi ocupada, e explicou que, como a área não pertence ao município, não é permitido realizar benfeitorias na região, dado que teriam sido notificados pela Procuradoria Geral da União para não realizar nenhuma interferência no acampamento.
Há um processo que corre na Justiça para a reintegração de posse e, ainda segundo o Município, foi feito contato e negociação, mas a União diz que não doará o terreno. Enquanto isso, se aguarda uma solução.

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