Manifestantes cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem
Nesta terça-feira, no feriado de 7 de Setembro, depois de vários chamamentos nas redes sociais e aplicativos de comunicação, foi realizada a manifestação a favor do presidente Bolsonaro, onde os participantes reivindicavam, entre outras coisas, liberdade de expressão.
Após a carreata, os manifestantes se concentraram na Praça do Rádio Clube, onde houve show com uma banda gospel, entre uma fala e outra, sempre com palavras de ordem contra ações do Supremo Tribunal Federal (STF), consideradas por eles como antidemocráticas e parte de um movimento do judiciário para calar as vozes daqueles contrários à “ditadura da toga”. De acordo com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), cerca de 5 mil pessoas estavam na praça do Rádio.

Entre os organizadores, no palco da Concha Acústica, estava presente o deputado federal Luiz Ovando (PSL-MS), que defendeu a ideia de instruir politicamente os religiosos. “Vamos pra frente instruir a nossa população, vamos instruir politicamente os nossos irmãos da igreja para que eles possam entender o que verdadeiramente significa uma atuação democrática participativa e envolvente. Essa é a minha palavra no dia da independência, para que verdadeiramente nós cultivemos a liberdade através do conhecimento”, finalizou.
Joelma Fachini, uma das manifestantes, afirmou que “o que eu espero é que a liberdade não seja tirada de nós. Não é uma questão de presidente ou não, é uma questão de ser brasileiro. Então, como brasileira, eu não aceito nenhum tipo de situação que está sendo colocada, antidemocrática, não temos como ficar calados. Esperamos que eles retrocedam, que parem de perseguir as pessoas do bem”. Perguntada sobre o que considera ser uma ação antidemocrática, Joelma explica que “quando você prende uma pessoa por causa daquilo que ela pensa e fala, isso são ações antidemocráticas”.
Mais de 40 mil pessoas foram às ruas para manifestações, em vários pontos, somente na parte da manhã, segundo a GCM.
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