Impasse: Ministro da saúde critica cidades que planejam terceira dose

O médico cardiologista Marcelo Queiroga, indicado para ser o novo ministro da Saúde, e o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falam à imprensa no Ministério da Saúde.

Capital já tem planejamento pronto para dar 3ª dose e aumentar segurança vacinal. Brasília, porém, é contra

Na manhã de hoje (12) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou municípios que autorizaram a combinação de doses de vacina contra Covid de diferentes laboratórios durante um evento em Sobral (CE). A justificativa do ministro para a crítica seria a de que a medida desrespeita o que está previsto no Plano Nacional de Imunização (PNI). 

“Infelizmente alguns [municípios] querem criar seus próprios critérios em detrimento da grande nação brasileira. Por exemplo, intercambialidade de doses, dar a primeira dose de uma vacina e a segunda dose de outra. Isso não foi pactuado com o PNI. E aí, os municípios ficam querendo inovar com algo que cientificamente não está comprovado.”

A crítica é diretamente endereçada à prefeitura de Niterói (RJ), que autorizou a aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer em pessoas que receberam a primeira dose da AstraZeneca e relataram efeitos colaterais graves, em especial, gestantes e puérperas.

A Secretaria de Saúde de Campo Grande, já protocolou no Ministério da Saúde, em Brasília, o pedido para fazer a D3 (terceira dose), prioritariamente na população que tomou a Coronavac. A justificativa é que estudos de outros países sinalizaram que isso aumenta a segurança vacinal, especialmente entre os mais velhos. 

A crítica de Queiroga também se torna incoerente, porque desde o final do mês passado o Ministério da Saúde passou a recomendar a combinação de vacinas em mulheres grávidas ou puérperas que receberam a primeira dose da AstraZeneca, de forma que esse público complete o esquema vacinal com uma dose da Pfizer ou, se for o caso, da Coronavac.

Outros países

Israel começou a vacinar a população com a terceira dose da Pfizer e, a Inglaterra, com a segunda dose da Janssen. Na América Latina, a República Dominicana está reforçando a imunização com a D3 e, na América do Sul, Chile já iniciou a aplicação da terceira dose, e o Uruguai também anunciou a terceira etapa da imunização no país.

Na América do Norte, nos Estados Unidos, a Pfizer informou que solicitará a aprovação de uma dose de reforço ainda neste mês. O laboratório publicou dados que sugerem que a administração da terceira dose aumenta a proteção contra a variante delta do coronavírus.

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