Consórcio Guaicurus informou que 15 pessoas em pé não é considerado superlotação

Usuários que precisam trabalhar temem pela segurança dentro do coletivo lotado

O primeiro dia útil das restrições em Campo Grande não teve apenas comércio fechado. Ônibus lotado e idosos circulando pelo centro também chamaram atenção.

Pela manhã muitos comerciantes estavam revoltados por não poder trabalhar ou ter que trabalhar escondido. “Os autônomos, por exemplo, não têm renda fixa, e se não trabalharem não têm como suprir as necessidades básicas como alimentação, aluguel e funcionários”, disse um trabalhador que não quis se identificar.

Comércio fechado na Rua 14 de julho


Relatos de atraso no transporte público e superlotação são umas das reclamações dos passageiros. Gisélia Souza de 41 anos precisou utilizar o transporte coletivo para ir até uma consulta médica e disse que foi preciso acionar outro ônibus pelo fato do primeiro estar lotado.

Moradora precisou usar o transporte público pela manhã


Com necessidade de atendimento odontológico, Abigail Mota teve de usar o coletivo logo pega manhã e disse que esperou mais de uma hora no ponto. “Havia muitas pessoas aglomeradas nesse frio” disse.

Passageira precisou esperar mais de um hora o coletivo


Nas ruas do centro de Campo Grande é possível ver uma pequena movimentação das pessoas, a maioria são idosos que ficam nas praças jogando. Usuários do transporte coletivo chegaram a ironizar o vírus da Covid-19 ” Ele é inteligente e seletivo não corremos risco dentro do ônibus lotado quem paga a conta no final são os trabalhadores”, disse uma moradora.


Fotos enviadas para a reportagem do Diário Digital mostram a linha Roselandia, no Bairro Pioneiras com usuários em pé. Nossa equipe encaminhou o registro à assessoria do Consórcio Guaicurus. Em resposta, a assessoria do Consórcio informou que pela foto não dá para afirmar se o ônibus, em questão, está ou não acima da capacidade de lotação.

Segundo a assessoria, “a imagem não mostra em que tipo de ônibus a foto foi feita”, e que “em todos os carros há uma placa indicando a capacidade máxima de passageiros sentados e em pé”.

Foto enviada ao Consórcio Guaicurus, a qual o mesmo afirma que não há superlotação em plena pandemia

Conforme a nota da assessoria, “o decreto municipal Covid estabelece que podem viajar em pé até 70% dos passageiros, de acordo com a capacidade do veículo. Tem ônibus que possui capacidade para transportar 63 pessoas em pé. 70% disso equivale a 44 passageiros em pé. Outros coletivos têm capacidade para transportar 45 passageiros em pé. 70% disso equivale a 31 pessoas em pé. Ainda de acordo com a nota do Consórcio Guaicurus, cerca de 15 pessoas viajam em pé, bem abaixo, portanto, do que estabelece o decreto municipal. Não é possível afirmar, portanto, que há superlotação”, informou o Consórcio.

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