Segundo o presidente, até o momento, cinco governadores demonstraram interesse em sediar o torneio. Ele, no entanto, só citou quatro
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou, nesta terça-feira (1º/6), que o Brasil irá sediar a Copa América, prevista para ter início em 13 de junho. A declaração foi feita durante evento, no Ministério da Saúde, para assinatura de contrato de transferência de tecnologia entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica AstraZeneca.
Segundo Bolsonaro, até o momento, cinco governadores demonstraram interesse em sediar o torneio. O presidente, no entanto, só citou quatro estados.
“Escolhemos as sedes em comum acordo, obviamente, com os governadores. Até agora, já tivemos quatro governadores: aqui de Brasília, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás. E mais um agora, que chegou um pouco atrasado, também se prontificando a sediar a Copa América. Então, ao que tudo indica, seguindo os mesmos protocolos [sanitários, o Brasil sediará a Copa América”, declarou.
Após o anúncio do presidente, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, compartilhou uma publicação nas redes sociais, informando que serão quatro estados: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás. Procurada, a assessoria da Casa Civil afirmou que Mato Grosso sediará a Copa América, e não Mato Grosso do Sul, como informou Bolsonaro.
Na manhã de segunda-feira (31/5), a Confederação Sul-Americana de Futebol (Comebol) anunciou que o Brasil sediará o torneio. Inicialmente, o campeonato seria realizado na Colômbia e na Argentina, mas os países vivem uma crise política e sanitária, respectivamente, em razão da pandemia de coronavírus.
Mourão vê “menos risco” com torneio sendo no Brasil
Logo após o anúncio da Conmebol, o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou, na segunda, que o torneio no Brasil representa “menos risco” que na Argentina.
“Vamos dizer o seguinte, que é menos… Não é que seja mais seguro, é menos risco. Não é mais. É menos. O risco continua”, disse Mourão.
Questionado sobre as condições sanitárias do Brasil para receber a disputa, o general disse que a situação está “difícil para todo mundo”.
O país soma mais de 16,5 milhões de casos da Covid-19 e mais de 462 mil óbitos pela doença.
“Nossa vantagem é a amplitude do país e a quantidade de estádios que a gente pode dispersar esse povo”, explicou o vice-presidente, diferenciando a razão pela qual a Argentina foi descartada de ser sede.
Mourão também afirmou que não há chance de protestos, por parte da população, para reprimir a realização da Copa América: “O povo está tranquilo com isso aí”.
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