Polícia apreende Porsche com suspeito de chefiar esquema de ‘golpe do motoboy’ na Grande BH

Homem foi preso no litoral de São Paulo e depois transferido para Minas Gerais.

A Polícia Civil divulgou, na manhã desta segunda-feira (24), os detalhes de uma investigação que resultou na prisão de um homem, de 30 anos, suspeito de chefiar um esquema conhecido como “golpe do motoboy”, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com ele, foram apreendidos dois carros de luxo, sendo um Porsche avaliado em cerca de R$ 200 mil, uma moto aquática, três celulares, um notebook, além de uma pequena quantidade de maconha.

Preso suspeito de liderar grupo especializado em 'golpe do motoboy' |  Portal MPA

Nesse tipo de golpe, suspeitos ligam para clientes de banco, dizendo que cartões foram clonados ou que foram feitas compras que as vítimas não reconhecem. Fingindo ser de centrais de atendimento, eles fazem com que as vítimas informem a senha bancária.

Na sequência, um golpista vai até a casa do correntista, passando-se por funcionário de banco, retira o cartão e, em seguida, faz saques e transferências.

Suspeito foi detido no litoral paulista; com ele também foi encontrada moto áquatica — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Suspeito foi detido no litoral paulista; com ele também foi encontrada moto áquatica — Foto: Polícia Civil/Divulgação

De acordo com o delegado Daniel Balthazar, em junho do ano passado, um suspeito de aplicar o golpe foi preso em flagrante, em Nova Lima, quando estava indo buscar cartões na casa de vítimas. Depois disso, as investigações foram aprofundadas para chegar ao mentor do esquema.

Na cidade da Grande BH, a polícia conseguiu identificar quatro vítimas do grupo, todas com mais de 65 anos. Segundo o delegado, os prejuízos chegam a R$ 60 mil.

O suspeito de chefiar o grupo foi identificado, e a polícia pediu à Justiça a prisão dele. O mandado foi cumprido nesta quarta-feira (19), em Bertioga (SP).

Segundo Balthazar, após a prisão, o homem foi transferido para Minas Gerais. Ele pode responder por estelionato e lavagem de dinheiro.

O delegado acredita que os criminosos agiam sozinhos, sem ajuda de pessoas ligadas a instituições bancárias. “Eles realmente conseguem esses dados por meio de outros recursos e não diretamente de um funcionário”, disse.

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