Mãe é presa após bebê de 7 meses morrer sufocada e com queimaduras em MS

Conforme a Polícia Civil, suspeita faz uso excessivo de bebida alcóolica e responderá pelo crime de maus-tratos seguido de morte

Uma mulher de 21 anos foi presa em flagrante após sua filha, uma bebê de apenas 7 meses de vida, ser encontrado morta nessa quinta-feira (23). O crime ocorreu no município de Bataguassu, a 311 quilômetros de Campo Grande.

A ocorrência começou após denúnica da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) do município. Conforme a informação, uma bebê de sete meses teria dado entrada no hospital de Bataguassu já sem sinais de vida, com a pele arroxeada e sinais de violência.

Imediatamente, uma equipe policial se dirigiu ao local para investigar o caso. Conforme o médico de plantão, a criança já teria chegado com várias lesões pelo corpo.

Em razão da gravidade da situação, os policiais passaram a investigar a mãe da criança. Conforme as diligências, a suspeita faz uso excessivo de álcool e tabaco, e inclusive, teria ingerido uma caixa de cerveja com familiares na noite anterior do crime.

Interrogada sobre o estado de saúde da criança, a criminosa relatou que não sabia informar o pode ter acontecido. Conforme a suspeita, ela teria colocado a filha para dormir e quando acordou, a bebê já estava sem sinais de vida.

A polícia científica foi chamada para a realização da perícia técnica no local. Após o trabalho pericial, os policiais constataram situação de precariedade no quarto da criança.

Diante de todo o cenário encontrado e da conduta suspeita da mãe, a jovem foi presa em flagrante pelo crime de maus-tratos.

Causa da morte

Entre as lesões encontradas na criança, a perícia técnica constatou que a causa da morte foi por sufocação direta. Além disso, foram encontrados ferimentos graves, como lesões no crânio, assaduras e hemorragia interna.

Em resposta à gravidade do caso, a criminosa ficará presa preventivamente até a realização do julgamento. O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para uma perícia mais aprofundada.

Crianças e adolescentes são principais alvos de violência

Conforme o Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, foram realizadas em 2024, 4.709 denúncias de violência contra crianças e adolescentes foram feitas no Estado. Ao todo, o grupo vulnerável foi vítima de 27.604 violações no ano passado. 

Os menores de 18 anos fazem parte do grupo vulnerável que mais realizou denúncias no Estado.

Em 2025, o cenário se repete. Entre o dia 1º até a última sexta-feira (18), foram 218 denúncias de violência e um total de 1.307 violações.

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