Citada em delação por desvio, prefeita diz que delator é “fruta podre” e foi “vítima de armação”

Prefeita diz que demitiu o genro, mas Claudinho saiu antes de escândalo para assumir vaga de vereador

Candidata à reeleição e citada na delação premiada por desviar recursos da prefeitura, a prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), gravou vídeo em que acusa o delator, Tiago Basso, de ser a “fruta podre”. “Fui vítima de uma armação”, afirmou a progressista, que tentou responsabilizar o ex-servidor pelo esquema de desvio milionário comandado pelo genro, o vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB).

Em campanha, a prefeita destacou que Tiago foi nomeado em 2019, antes dela assumir o comando do município. “Colocaram fruta podre na prefeitura”, acusou Vanda, que manteve o servidor com cargo comissionado até meados do ano passado, quando ele foi preso na Operação Tromper, deflagrada pelo Ministério Público Estadual para investigar os desvios milionários em Sidrolândia.

“Cortei na própria carne, demiti meu genro e todos os outros investigados”, afirmou a prefeita. No entanto, Claudinho Serra, o genro que foi secretário municipal de Fazenda e é acusado de chefiar a organização criminosa, deixou o cargo antes da deflagração da primeira fase da Operação Tromper para assumir o mandato de vereador de Campo Grande.

“Não admito esse tipo de conduta com a minha cidade, com o dinheiro do povo”, frisou a prefeita, que é citada na delação premiada homologada pelo desembargador Paschoal Carmelo Leandro, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Vanda teria comprado Iphone e arrumado o ar-condicionado da casa com dinheiro público.

A delação segue em sigilo e parada graças ao chefe do Ministério Público Estadual, Romão Ávila Milhan Júnior, que tem competência para investigar a chefe do Poder Executivo.

“Meu sobrenome é Camilo e nunca houve um Camilo preso”, afirmou a prefeita, fazendo referência a Basso, que é parente do principal adversário na disputa, Rodrigo Basso (PL). “O Gaeco nunca bateu em minha porta”, afirmou Vanda. “Não respondo a nenhum processo”, enfatizou.

O genro da prefeita é acusado de ter desviado uma fortuna da prefeitura e teve R$ 12 milhões bloqueados pela Justiça.

Fonte: O jacaré

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