O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a cerimônia de sanção de leis sobre Educação e Meio Ambiente com a primeira-dama Janja Lula da Silva, ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos), Camilo Santana (Educação), Marina Silva (Leio Ambiente), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), no Palácio do Planalto.
- Presidente critica a imprensa 1 dia após ser criticado por fala sobre violência doméstica e sobre compromisso com questões fiscais …
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta 4ª feira (17.jul.2024) a publicação por parte da mídia de frases “tiradas de contexto” para, segundo ele, fazer intriga. Disse que, ao acompanhar o noticiário, tem a impressão de que o país está “em guerra permanentemente porque, às vezes, a mentira se sobrepõe aos fatos concretos”.
As declarações do presidente se dão 1 dia depois de ele ter sido criticado por uma fala controversa sobre violência contra a mulher e pelo mercado financeiro ter reagido à declaração de que precisa ser convencido sobre a necessidade de se cortar gastos.
“Acompanhando a imprensa, os jornais, a internet, a gente tem a impressão que o país está em guerra permanente, porque, muitas vezes, a mentira se sobrepõe aos fatos concretos. […] Muitas vezes você está vendo o telejornal e o que predomina não é a notícia completa. É uma frase da notícia tirada de contexto, que, de preferência, se puder fazer intriga, melhor. Se não puder, não tem problema”, disse.
O presidente deu a declaração durante a sanção de 2 projetos de lei:
- PL 1741 de 2022, que prorroga os prazos para a conclusão de cursos ou de programas para estudantes e pesquisadores da educação superior por causa de parto, nascimento de filho, adoção ou obtenção de guarda judicial para adoção;
- PL 6230 de 2023, que altera a legislação para assegurar atenção às mudanças do clima, à proteção da biodiversidade e aos riscos e vulnerabilidades a desastre socioambientais na Política Nacional de Educação Ambiental.
O evento foi fechado e só profissionais de imagem puderam acompanhar, sem a possibilidade de transmissão ao vivo. Um áudio com a fala do presidente foi posteriormente distribuído a jornalistas pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência). Congressistas e ministros participaram da reunião.
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