Em Mato Grosso do Sul, a tradição continua forte de geração em geração.
O ato de organizar tapetes coloridos vai além de uma celebração para os fiéis: é um momento de compaixão a cristo e a união da comunidade nas ruas. Em Mato Grosso do Sul, a tradição continua forte de geração em geração.
Segundo a Agatha, fiel da paróquia Santo Antônio, conta a importância da celebração para a comunidade cristã.
“A expectativa é muito alta e estamos aqui desde a madrugada. Eu particularmente amo a celebração, pois é um momento de fraternidade para os nossos irmãos e também para todas as comunidades”, conta Agatha.

Os materiais usados para a confecção estão entre sais, pedras, areia branca, com diversas cores. Nadia da Silva Gomes, da paróquia São Leopoldo Mandi – comunidade Santa Luzia – explica que cada igreja fez a escolha do santo a representar.
“Este ano, a igreja está comemorando 25 anos, então estamos trabalhando por cima do tema misericórdia e, decidimos usar a cor roxa e marrom, mas todo ano mudamos”, explica Nadia.

Além disso, durante o evento, houve um pedido de casamento após uma oração, nesta manhã, e até mesmo uma cadelinha foi acompanhar o trabalho dos cristãos.
Outra paróquia que também mostrou o trabalho, foi da Nossa Senhora das Graças, localizada no Nova Lima. Uma das coordenadoras, Liciene e Leide, fala que é um momento de muita importância para as fieis.
“Estar aqui fazendo esse trabalho, que viemos todo ano, é muito gratificante”, fala Liciene.

Sobre a celebração
A tradição dos tapetes coloridos acontece há mais de 5 séculos e teve origem em Portugal, sendo trazido para o país durante a colonização. Aos católicos, a confecção representa a paixão por Jesus, e a acolhida, quando as pessoas cobriam as ruas com folhas e galhos para a passagem de Messias.
O Corpus Christi é celebrado no dia 30 de maio, 60 dias após a Páscoa, em comemoração ao corpo e sangue de Cristo.
Confira a galeria de Corpus Christi em Campo Grande (MS)






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