Doação de córneas: um “olhar” de amor das famílias das vítimas

Acidentes fatais e até mesmo homicídios, equipe de captação de órgãos da Santa Casa é acionada diariamente

A notícia de morte de um familiar não é fácil de ser digerida e nem aceita, dezenas de acidentes que evoluem para óbitos são divulgados diariamente e até mesmo casos de homicídios. Pensando no próximo, à família da vítima tem a chance de dor os órgãos. 

Pensando na vida ceifada a Santa Casa trabalha com o OPO (Organização de Procura de Órgãos), a equipe sempre é acionada em casos de acidentes e homicídios para averiguar a possibilidade da doação de córneas, único que tecido que consegue captar com coração parado.

Em entrevista ao Diário Digital, Patrícia Berg Leal, coordenadora da organização de procura de órgãos, explicou como funciona o processo. “Equipe de banco de olhos que vão até o acidentes ou homicídio verificar se aquele paciente pode se ser um doador de córneas entra em contato com familiares para captação de córneas”.

Patricia explica ainda Antes do processo de constatação de órgão a OPA começa uma conversa com a família para preparar a família, cada passo é informado aos familiares. Equipe de acolhimento familiar entrar em ação para auxiliar a família e logo após começa a entrevista para saber se família tem interesse em doar os órgãos. 

No caso de doação de órgãos, se a vítima for menor de idade precisa de autorização de dois familiares, se no caso for maior, apenas um familiar assina, autorizada a doação começa todo procedimento para ver qual paciente é compatível com potencial doador.