Das nove torres de vigilância, apenas uma está funcionado por falta de efetivo
A fuga dos dois presos, Douglas Luan Anastácio e Naudiney de Arruda Martins na madrugada da última segunda-feira (05), acede um alerta para a falta de efetivo dentro do Presídio de Segurança Máxima na Capital.
Segundo André Luiz Santiago, presidente do Sinsap (Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso do Sul), relata que atualmente são 2,4 mil presos e apenas 11 agentes trabalhando na segurança do local que conta com nove torres, mas apenas uma está funcionando.

“A segurança do presídio corre o risco de entrar em colapso, os funcionários estão sobrecarregados, fazendo hora extra. Esse é maior complexo penitenciário com maior número de presos do Estado e somente uma torre está ativada par conter uma tentativa de fuga, apenas um servidor para cuidar de 64 câmeras”, afirmou.
Um dos fugitivos, Naudiney de Arruda Martins, foi transferido a pouco tempo para Presídio de Segurança Máxima. Naudiney tem histórico de fugas e uma delas ele cavou um túnel no buraco do vaso sanitário, mas durante revista na cela os policiais encontraram o local, além disso, ele foi pego com aparelho celulares dentro do complexo penitenciário.
Conforme apurado a fuga aconteceu 03h40 da manhã, jogaram uma corda e saíram pelo muro lateral. No local de fuga não tem câmeras de segurança. Segundo a polícia, Naudiney tem passagens por roubo majorado e Douglas por tráfico de drogas.

Em nota, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) disse que apura as circunstâncias da fuga de dois internos do Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (EPJFC), em Campo Grande, na madrugada desta segunda-feira (4). Ao todo, quatro tentaram fuga, mas dois não conseguiram.
A fuga dos internos Douglas Luan Souza Anastácio e Naudinei de Arruda Martins ocorreu por volta das 03h40, pelo muro e com o auxílio de uma corda. Eles estavam alojados no Pavilhão 6. Os dois presos que foram capturados estão isolados em cela disciplinar e responderão Procedimento Administrativo Disciplinar (Padic). A AGEPEN acionou, imediatamente, outras forças de segurança para ajudar nas buscas e recaptura.
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