Coronel do Exército é preso em BH suspeito de financiar morte de advogado

O coronel é o quarto suspeito preso durante a investigação da morte do advogado Roberto Zampieri

Um coronel do Exército Brasileiro foi preso na manhã desta segunda-feira (15) suspeito de financiar o assassinato do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, no dia 5 de dezembro do ano passado, em Cuiabá. A prisão ocorreu em Belo Horizonte (MG).

Conforme o delegado Nilson Farias, o coronel preso é suspeito de financiar o crime da morte de advogado. “Cumprimos buscas e apreensões, efetuamos a (prisão) temporária desse suspeito e em breve poderemos concluir o inquérito policial”.

O coronel é morador Bairro Barro Preto, em Belo Horizonte. O servidor do Exército é o quarto suspeito preso durante a investigação da morte do advogado Roberto Zampieri.

O assassinato do advogado teria ordenado após Maria Angélica, suspeita também presa de financiar o crime, ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda de cerca de 20 mil hectares na cidade de Ribeirão Cascalheira (MT), região do Vale do Araguaia. O advogado assassinado era a parte contrária na ação.

O crime

Câmeras de segurança registraram a execução do advogado Roberto Zampieri, com 11 tiros, na noite do dia 5 de dezembro, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A vítima foi morta por volta das 19h40 em frente ao seu escritório. O suspeito do crime fugiu do local a pé.

A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.

Envolvidos

O atirador é o suspeito Antônio Gomes da Silva, que foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

A suspeita de ser a mandante do crime é Maria Angélica Caixeta Gontijo, empresária e farmacêutica, da cidade de Patos de Minas (MG), que fica no Triângulo Mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado.

Equipes de investigação apreenderam o passaporte da suspeita e, segundo o delegado Edson Pick, Maria Angélica negou que pretendia sair do país após o crime. Porém, a investigação vai apurar se ela chegou a comprar alguma passagem.

Morte de advogado encomendada por R$ 40 mil

As investigações policiais apontam que após a mulher contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, mesma data em que ocorreu o crime.

O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense. 

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