Hugo foi visto pela última vez no dia 25 de junho, por volta das 5h, duas horas depois de conversar com a matriarca da família. Ele foi esquartejado e teve as partes do corpo lançadas no leito do rio Iguatemi.

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O jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos, encontrado morto no domingo (2) em Sete Quedas (MS), falou com a avó horas antes de desaparecer. De acordo com a prima do jovem, Andressa Skulny, a avó do jogador ligou para ele às 3h, enquanto ele ainda estava na festa em Pindoty Porã, no Paraguai. A idosa estava preocupada por ele ainda não ter voltado para casa. 

“Ele disse que a noite estava muito tranquila e legal e que logo chegaria em casa, que era para ela não se preocupar, mas ele não voltou, ele nunca mais vai voltar”, relata a prima, emocionada.

Hugo foi visto pela última vez no dia 25 de junho, por volta das 5h, duas horas depois de conversar com a matriarca da família. Os amigos de Hugo o deixaram próximo da casa da ex-namorada. Foi a última vez que foi visto.

O jogador foi esquartejado e teve as partes do corpo lançadas no leito do rio Iguatemi, em Sete Quedas (MS). Equipes de busca ainda procuram pela cabeça do jovem, que não foi encontrada junto com o restante do corpo.

A mãe do jogador, Eliana Skulny, afirmou que a família não sabe quem poderia ter cometido o crime. De acordo com Andressa, Hugo não tinha atrito com ninguém.

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) alegou que vai prestar esclarecimentos sobre o caso na tarde de quarta-feira (5).

Amigos descreveram Hugo como brincalhão, extrovertido e “flamenguista roxo”. Nas redes sociais, o irmão da vítima, Gean Skulny, prestou diversas homenagens ao jogador.

“Meu irmão, na Terra, você foi o meu companheiro de estrada. No céu, você será minha estrela-guia. Saudades eternas! A vida é passageira, mas o amor é imortal. Te amarei até o fim do mundo e, então, nos encontraremos para viver a eternidade. Até breve, meu irmão! Te amo muito”, publicou.

A família o procurou por sete dias e a ajuda da cantora Ana Castela, que divulgou a busca por Hugo através do seu perfil do Instagram, gerou esperanças. Fico muito agradecida, conheço ela desde quando era pequena”, disse Eliana, na ocasião.

Com 8,8 milhões de seguidores, Ana Castela é natural de Amambai (MS), mas cresceu em Sete Quedas (MS), onde morava o jogador.

Requintes de crueldade

De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), Hugo foi esquartejado e teve as partes do corpo lançadas no leito do rio.

Os restos mortais foram encontradas durante uma operação de força-tarefa envolvendo as polícias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e Defron.

Contudo, a polícia ainda procura pela cabeça de Hugo e também investiga a motivação para o crime brutal.

O reconhecimento do corpo do jogador de futebol foi feito a partir de uma tatuagem que o Hugo tinha no braço, com o nome do pai, falecido há cerca de 2 anos. As partes do corpo encontradas foram levadas para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) e ainda não foram liberadas.

Conforme apurado pela polícia, o jogador foi visto pela última vez pelos amigos, que o deixaram perto da casa da ex-namorada, após saírem de uma festa em um posto de combustível no município paraguaio Pindoty Porã. Ele usava camisa azul e calça jeans.

Ana Castela pediu ajuda

Durante a semana, amigos e familiares de Hugo pediram ajuda nas redes sociais para encontrar o jovem. Na quinta-feira (29), até a cantora Ana Castela, conterrânea de Hugo, compartilhou a corrente de buscas que a família fez.

Ela compartilhou no perfil do Instagram cartaz com informações com uma foto de Hugo. Com 8,8 milhões de seguidores, Ana Castela cresceu em Sete Quedas (MS), onde morava o jogador.

“Sou brincalhão, extrovertido, não tem um lugar que não conheço nesta cidade. Tem duas coisas que mais amo mais que tudo, minha família e o futebol”, dizia o texto escrito pelos amigos de Hugo.

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