Danilo Cezar de Jesus Santos, de 29 anos, desapareceu na manhã de domingo (5) após deixar uma casa noturna e foi encontrado em um terreno próximo a Orla Morena.
Laudo necroscópico encaminhado à Polícia Civil, nessa quarta-feira (22), aponta que o pesquisador Danilo Cezar de Jesus Santos foi morto a pedradas, no início do mês. Conforme o delegado José Roberto de Oliveira Junior, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH), a lesão na cabeça apresentada no laudo confronta versão contada pelo suspeito à polícia.
“Concluímos o inquérito na última sexta-feira (17), a tese, naquele momento, era que a vítima havia sido morta por meio da asfixia. No entanto, recebemos ontem o laudo necroscópico e, para nossa surpresa, a causa foi trauma crânio encefálico, o que afasta a versão do indiciado de que ele desferiu uma mata-leão somente para fazer a vítima desmaiar”, explicou o delegado.
Railson de Melo Ponte, de 27 anos, confessou à polícia ter matado o pesquisador, mas disse que não era a intenção, quando encontrou o jovem na porta de uma boate, no domingo. Câmeras de segurança ajudaram a polícia a chegar no suspeito. “Concentramos as buscas na localização, em que eles aparecem andando juntos”, explicou o delegado.
Conforme o delegado da DEH, elementos reunidos no inquérito, reforçam que Danilo foi agredido. “É possível afirmar que, após fazer a vítima desmaiar, ele [o autor] pega entulho de obra, uma pedra, e essa lesão é compatível com uma pedrada”.
Com as investigações concluídas, o laudo será encaminhado ao Ministério Público (MPMS), assim como foi feito com o inquérito, na semana passada, para que o MP ofereça a denúncia e dê andamento ao processo penal.
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