Acusado de matar ex disse que não conhecia a vítima

Suspeito disse que não se apresentou por que começou a trabalhar e depois acabou esquecendo o crime

Cleberson de Proença de Almeida, de 38 anos, encara nesta sexta-feira, 03 de fevereiro, o banco de réus quase 19 anos após ter matado Suelen Cristaldo, com 21 anos na época, em uma lanchonete de Campo Grande (MS). 

Em depoimento Cleberson afirma que não conhecia Suellen. “Não teve problema entre eu e a Suelen e o namorado dela. Quando chegou o Agnaldo, que chegou depois. Ele conhecia ela, falou Oi, o namorado não gostou. E aí começou a encarar ele é todo mundo que tava na mesa. Eles se desinterditam e aí foi onde começou a discussão, devido a ele não gostar ele encarou todos na mesa. O Agnaldo veio empurrando o Ronaldo pra nossa mesa falando “você sabe quem eu sou?”.

Eu falei pra ele que estávamos todos tranquilo na mesa, ninguém queria briga, mas se a gente continuasse daquele jeito a gente ia ter que continuar. O Alex disse que não gostou do que ele disse e quis ir atrás dele por precaução.

Quando fomos até ele, o Alex falou espera aí pra gente conversar. O Alex sacou a arma, eu tomei a arma da mão dele, a mulher veio pra cima de mim, ela me empurrou e a arma disparou. A arma era do Alex. Ele quem me chamou pra ir conversar com ele com medo do cara matar eles em 24h. Ela quem veio me desaforar falando pra eu atirar se eu fosse homem”. disse em depoimento.

Ainda de acordo com o réu houve uma disputa de arma. Cleberson teria atirado sem querer na vítima. Suspeito continua dizendo que não se apresentou por que começou a trabalhar de pintor e depois conheceu a atual esposa e acabou esquecendo o crime. Ele finaliza dizendo que estudou até a sexta série. Na época trabalhava como radiador,morava com o pai e não conhecia a Suellen e nem o Ronaldo.

15 anos foragido 

Cleberson passou 15 anos foragido antes de ser localizado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Após o crime, fugiu para Ponta Grossa, no Paraná. Em 2019, com apoio da Agência de Inteligência do 1º BPM da cidade paranaense, foi preso e transferido para Campo Grande.

Dois anos depois, em 2021, encarou o Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio doloso e tentativa de homicídio. O crime contra a ex-companheira foi desclassificado de doloso para culposa, cuja pena prevista é de 1 a 3 anos de detenção, e a tentativa de assassinar o homem foi revertida para tentativa de lesão corporal, por não haver materialidade do caso.

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