
Luiz Ovando do (PP), questionou a nacionalidade dos Yanomami e afirmou que o grupo resgatado seria venezuelanos.
Em entrevista ao Bom Dia MS, o deputado federal, Luiz Ovando (PP), disse não acreditar que os indígenas Yanomami resgatados em estado grave de saúde por equipes do Ministério da Saúde, em Roraima, sejam brasileiros.
A declaração foi feita durante entrevista do quadro “Papo das 7”, quando o deputado foi questionado sobre como a pauta seria discutida no Congresso. Segundo ele, o caso deve ser investigado e os indígenas precisam ser entrevistados.
“Precisamos saber quem são esses indígenas e como eles chegaram naquela condição mostrada nas fotos, total desnutrição, não se nega um fato, agora quem são esses indígenas, alguém os entrevistou?”
Ovando defendeu que entre 2019 e 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se dedicou em atendimentos aos povos originários e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) realizou mais de 53 milhões de atendimentos para os indígenas.
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Ainda durante a entrevista, o parlamentar questionou a nacionalidade dos Yanomami. Segundo ele, o grupo foi atendido e o antigo governo “não deixou nada a desejar”.
“Eu acho que esses indígenas não são brasileiros, porque se os Yanomami foram atendidos. Porque aquele grupo ficou naquela situação? Eu não acredito que aqueles indígenas sejam brasileiros, provavelmente sejam venezuelanos, como a Venezuela está em um estado deplorável”.
Em outro ponto da entrevista, o parlamentar foi questionado sobre os atos antidemocráticos realizados por terroristas bolsonaristas em Brasília no dia 8 de janeiro. Ovando se disse contra o vandalismo, mas ressaltou que haviam infiltrados no ato com objetivo de acabar com a manifestação.

“Nós precisamos fazer uma análise do efeito e causa, todo efeito tem uma causa, e ali a população foi para a rua, fundamentada no artigo 5° da constituição, expressar sua insatisfação. Os espertos se aproveitaram da situação, antes do pessoal chegar, dentro das instituições já existiam pessoas destruindo o patrimônio histórico. Se aproveitaram da situação para desestabilizar e por um ponto final na manifestação”, finalizou.
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De acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) divulgados no dia (22), 24 moradores de Mato Grosso do Sul foram presos durante os atos em Brasília.
Informação: G1MS
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