Em novo boletim epidemiológico, mais dois óbitos pela doença foram registrados. Em seis meses de 2022, Mato Groso do Sul registrou 17 mortes e mais de 20 mil casos prováveis de dengue.
Os números de mortes e casos prováveis ocasionados pela dengue no 1º semestre de 2022, em Mato Grosso do Sul, superam todas as notificações do ano passado inteiro. Segundo dados da secretaria estadual de Saúde (SES), nos primeiros seis meses deste ano foram registrados 17 óbitos e 20.550 casos.
Em 2021, os números de notificações foram menores. Em todo o ano passado foram contabilizados 10.037 casos prováveis e 15 mortes pela doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti.
Se comparado o ano de 2021 com apenas os seis primeiros meses deste ano, o salto no óbitos por dengue foi de 13%, já em relação aos casos prováveis o aumento foi ainda maior, expressando um aumento de 104%.
Conforme o indicativo da SES, Mato Grosso do Sul está no grau extremo de incidência da dengue. A secretaria explica, em nota, que “os casos prováveis incluem aqueles ainda em investigação, que não foram finalizados no sistema ou que já foram confirmados”.
Óbitos em Mato Grosso do Sul
De um boletim para o outro, duas mortes foram registradas. Os últimos óbitos confirmados são de uma mulher de 66 anos, de Costa Rica (MS), e de um homem de 68, de Ivinhema (MS). Ambos as vítimas tinham hipertensão arterial.
Campo Grande já acumula seis mortes neste ano. Chapadão do Sul teve duas vítima. Com uma morte cada, estão: Dourados, São Gabriel do Oeste, Porto Murtinho, Guia Lopes da Laguna, Douradina, Itaporã, Aparecida do Taboado, Costa Rica e Ivinhema.
Sintomas
- Febre alta > 38°C
- Dor no corpo e articulações
- Dor atrás dos olhos
- Mal estar
- Falta de apetite
- Dor de cabeça
- Manchas vermelhas no corpo
A infecção também pode ser assintomática ou apresentar quadro leve. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Segundo o Ministério da Saúde, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
Como evitar a dengue?
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
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