Tribunal de Justiça de MS nega liberdade a fonoaudiólogo suspeito de estuprar crianças em Campo Grande

Pedido de revogação da prisão de Wilson Nonato Rabelo Sobrinho foi negado nesta terça-feira (26); suspeito está preso desde 9 de março.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) negou liberdade ao fonoaudiólogo Wilson Nonato Sobrinho, 30 anos, suspeito de abusar sexualmente de crianças durante sessões em clínicas de Campo Grande (MS).

O habeas corpus foi impetrado pela defesa de Wilson relacionado ao processo que tramita na 7ª Vara Criminal de Campo Grande e negado, em caráter liminar, pelo desembargador Paschoal Carmelo Leandro. O despacho foi publicado nesta terça-feira (26) no Diário da Justiça.

O advogado do suspeito alegou que a prisão cautelar deve ser revogada já que estão presentes elementos necessários para concessão de liberdade provisória, com as condições subjetivas favoráveis: primário, possui ocupação lícita, residência fixa e não se apresenta como risco para ordem pública. Contudo, o pedido de liminar foi negado por Paschoal.

De acordo com a Polícia Civil, mais de 30 crianças foram envolvidas pela Delegacia Especializada de Proteção à criança e ao Adolescente (DEPCA). Destas, 7 confirmaram terem sido abusadas pelo fonoaudiólogo, que foi indiciado e responderá por cada um dos casos.

Wilson foi preso em flagrante no dia 9 de março e está em uma ala especial do Centro de Triagem Anísio Lima, destinada aos detentos por crimes sexuais.

Relembre o caso

Atuando há pouco mais de um ano em Campo Grande, Wilson foi preso em flagrante no dia 9 de março após um menino de 8 anos contar à mãe que estava sofrendo abusos sexuais. Após o primeiro caso ser divulgado, outras famílias procuraram a polícia para realizar denúncias.

A investigação está a cargo da delegada Fernanda Mendes, da DEPCA, que deve ouvir todas as crianças atendidas pelo profissional por meio de psicólogos da unidade.

Conforme apurado, só no ano passado, 75 crianças foram atendidas pelo fonoaudiólogo, mas a polícia estima que ele tenha atendido cerca de 200 pessoas.

As investigações sobre os casos de violência sexual contra crianças cometidos pelo suspeito indicam que ele escolhia as vítimas mais vulneráveis para cometer os abusos em uma tentativa de ficar impune.

Como denunciar casos de violência

A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) fica localizada na rua Dr. Arlíndo de Andrade, 145 – Amambai. O telefone da delegacia é (67) 3323-2500.

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