Por matar funcionário ao atirar em javali, filho ex-deputado é indiciado por homicídio culposo

Herdeiro do Grupo Zahran,  dono da Copagaz e da TV Morena, ele matou um funcionário ao atirar contra um javali na noite do último domingo de agosto (29) na Fazenda Chaparral, em Campo Grande.

A 5ª Delegacia de Polícia de Campo Grande indiciou o empresário Gabriel Gandi Zahran Georges, 33 anos, por homicídio culposo. Conforme a nota a Polícia Civil, o filho do ex-deputado federal Gandi Jamil e herdeiro do Grupo Zahran,  dono da Copagaz e da TV Morena, ele matou um funcionário ao atirar contra um javali na noite do último domingo de agosto (29) na Fazenda Chaparral, em Campo Grande.

Mesmo a morte tendo sido tratada como acidental desde o início, o caso ganhou repercussão nacional graças a fama do pai do empresário. Gandi foi deputado federal constituinte em 1987 e deputado estadual por dois mandatos, de 1982-87. Ele também foi candidato a governador de Mato Grosso do Sul pelo PDT em 1990, quando ficou em 2º lugar com 30,9% dos votos (217.289).

Polícia conclui que disparo foi acidental e indicia Gabriel por homicídio doloso, com pena máxima de três anos

A polícia mudou de postura em relação ao caso. Inicialmente, a delegada Gabriela Staile, da 5ª DP, decretou sigilo sobre a investigação. Nesta quarta-feira, a Polícia Civil deu ampla publicidade ao publicar o resultado preliminar do inquérito no site da instituição.

“G.G.Z.G. foi indiciado por homicídio culposo”, informou. Caso o Ministério Público Estadual o denuncie pelo crime, ele poderá ser condenado a pena de, no máximo, um a três anos de reclusão.

Conforme a polícia, Gabriel contou que saiu para caçar com Rozevaldo Matias Moitinho, 46, durante a noiet. Ao atirar em um javali, cuja caça é permitida em Mato Grosso do Sul, ele notou que atingiu o amigo. “Imediatamente prestou socorro, encaminhando a vítima à UPA mais próxima”, informou a assessoria.

De acordo com o relato do boletim de ocorrência, Rozevaldo foi deixado sozinho na UPA do Bairro Universitário por uma pessoa. A família acabou sendo comunicada após a equipe médica ter constatado o óbito.

A delegada aguarda a conclusão da perícia para finalizar o inquérito policial. Gabriel tem documentação relativa a autorização de caçador. Ele também apresentou a arma utilizada no momento para exame pericial.

Testemunhas também foram ouvidas pela polícia e confirmaram a versão do acusado, de que Rozevaldo foi atingido acidentalmente. Ele era funcionário da família Zahran há muitos anos e os familiares também prestaram depoimento na delegacia.

Gabriel também é sobrinho do empresário Fahd Jamil, que foi preso na Operação Omertà e é réu pelo assassinato do policial militar Ilson Martins Figueiredo.

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