Policiais rodoviários e vereador são alvo da Operação Força e Honra do Gaeco

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, Coronel Hudson Leoncio Teixeira está em Maringá acompanhando a ação do Gaeco e da PM.

A operação foi deflagrada nesta quarta-feira (14) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e pela Polícia Militar. Estão sendo cumpridos 54 mandados de busca e apreensão e 27 medidas cautelares de suspensão do exercício da função.
Os mandados de prisão são de 14 policiais rodoviários estaduais e um empresário que é também vereador em Campo Mourão.As buscas estão sendo realizadas nas residências de 36 militares, em quatro postos da PRE, em Maringá, Iporã, Cruzeiro do Oeste e Cianorte, em seis residências de empresários e em oito empresas.
Policiais rodoviários e vereador são alvo da Operação Força e Honra do Gaeco
Foto: Colaboração/Tribuna do Interior
Os mandados estão sendo cumpridos ao todo em 18 cidades, todas da região noroeste do Paraná.A Operação Força e Honra apura crimes de concussão, corrupção passiva, peculato, prevaricação, falsidade ideológica, lavagem de ativos e eventual receptação realizados por organização criminosa. As investigações começaram em agosto do ano passado e são um esforço da Polícia Militar para retirar dos seus quadros os policiais que não honram a farda.
A principal suspeita é de um esquema de propinas cobradas sistematicamente por policiais rodoviários para liberar a passagem de veículos com mercadorias estrangeiras sem pagamento de impostos e até se investiga a facilitação para o tráfico de drogas. Em alguns casos, a propina era em forma de parte das mercadorias que tinham entrado de forma ilegal no país.
Foto: Colaboração/Tribuna do Interior
Foto: Colaboração/Tribuna do Interior
Um levantamento apontou incompatibilidade entre o padrão de vida dos policiais investigados e a remuneração deles. O patrimônio dos investigados chega a R$ 6 mi. As investigações foram realizadas pela Corregedoria da Polícia Militar em conjunto com o núcleo de Umuarama do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e o núcleo do Gaeco em Cascavel.
(Atualizado às 08h48): Em contato com a Câmara Municipal de Campo Mourão, o presidente informou que está providenciando uma nota oficial para divulgar para a imprensa.
(Atualização às 10h47): O presidente da Câmara de Campo Mourão, Jadir Soares (Pepita) divulgou nota em que “esclarece que a investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), não tem relação com o Poder Legislativo de Campo Mourão”
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