Marx Honorato Ortiz, de 41 anos, estava foragido em foi preso em Campo Grande.
Policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio, prenderam Marx Honorato Ortiz, de 41 anos, nesta segunda-feira (27) no bairro Santa Emília, em Campo Grande. Ele é acusado de ter atuado como médico, sem ter formação na área, ter dado diagnóstico errado, e com isso, matado João Maria Padilha da Silva, de 56 anos, no hospital municipal de Paranhos, no sul do estado, em 2014.
O G1 não conseguiu contato com a defesa de Marx Honorato Ortiz. Ele estava sendo procurado pela Justiça.
Marx foi detido em uma casa, estava com a esposa e não resistiu a abordagem policial. O Ministério Público do Estado (MP-MS) denunciou o falso médico que atuava no hospital municipal de Paranhos, por homicídio doloso, exercício ilegal da medicina, falsa identidade, além do crime de desobediência.
Segundo a investigação, Ortiz usou documentos médicos de um profissional sul-mato-grossense e, sem ser habilitado, expôs a vida da população ao risco constante, tanto que acabou matando o paciente.
O homem utilizava o carimbo de um médico verdadeiro para, inclusive, emitir receitas. Quando atendeu João Maria Padilha da Silva, o falso médico mandou a vítima para casa mesmo sabendo que ela estava vomitando e sagrando, segundo a polícia. O homem voltou a ser internado e morreu em seguida.

Marx chegou a ser preso em Campo Grande em abril de 2014, mas depois de alguns meses passou a responder o processo em liberdade.
Credito: G1MS
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