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Por Ana Maria Campos — Embora se cogite no PL que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro concorra ao Senado no Paraná, em caso de cassação pela Justiça Eleitoral da chapa que elegeu Sergio Moro, essa é uma possibilidade remota.
No círculo próximo de Michelle, há um temor de que ela comece a carreira política com uma derrota na Justiça Eleitoral quanto ao domicílio eleitoral.
O projeto mais forte hoje é uma candidatura ao Senado pelo Distrito Federal, em 2026, porque o ex-presidente Jair Bolsonaro já disse no grupo político que não quer que a mulher concorra em disputa nacional.
Ninguém segura
Mas nada impede que Michelle Bolsonaro, hoje presidente do PL Mulher, seja candidata à Presidência. A sua popularidade tem crescido muito e ela tem demonstrado carisma no círculo bolsonarista. Com um media training, uma preparação para discutir temas como economia, política internacional e programas de governo, seu nome pode se tornar nome forte mesmo a contragosto do marido.
Chapa com Ibaneis
Se Michelle Bolsonaro for candidata ao Senado no DF, pode surgir uma dobradinha forte com o governador Ibaneis Rocha (MDB). Como são duas vagas, um pode pedir o segundo voto para o outro, a não ser que surja um nome competitivo na corrida ao Senado da base do governo Lula.
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Novo Código Eleitoral pode favorecer Arruda
Relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI) sobre o novo Código Eleitoral pode possibilitar a volta do ex-governador José Roberto Arruda às disputas eleitorais. O parlamentar propõe que o candidato permaneça inelegível pelo período de oito anos a partir da data da condenação e não quando o processo for concluído e não houver mais possibilidades de recursos. ,
Da forma como é hoje, o candidato pode passar mais de duas décadas inelegível, enquanto o projeto está em tramitação em grau de recursos. É o caso de Arruda, que está impedido de concorrer desde 2014, por imposição da Justiça Eleitoral.
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Mais uma tentativa
Pessoas próximas ao ex-governador José Roberto Arruda acreditam que, se ele retomar a elegibilidade, sua vontade será disputar o GDF em 2026. Ele poderia dar um passo para trás, concorrer a um mandato de deputado federal e só mais tarde brigar pelo Palácio do Buriti. Mas Arruda sempre disse que quer voltar para o local de onde saiu em meio à crise da Operação Caixa de Pandora.
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Aliança em debate
O presidente regional do PV, Eduardo Brandão, que é o vice-presidente nacional da legenda, vai reunir amanhã em sua casa representantes de oito partidos para discutir a organização de uma aliança para as eleições de 2026.
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Projeto semelhante
Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei com o mesmo teor da norma promulgada pela Câmara Legislativa, de autoria do deputado Max Maciel (PSol), que estabelece licença de três dias para mulheres que sofrem com dores severas no período menstrual. Na Câmara Federal, a proposta é da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e se refere a trabalhadoras contratadas pela CLT.
Na lei distrital, a licença de três dias consecutivos a cada mês vale para servidoras públicas do DF. Maciel se inspirou no projeto de Jandira e em outros que já garantem essa licença em alguns países, como Espanha, Japão, Taiwan, Indonésia, Coreia do Sul e Zâmbia.
Também existe uma proposta no Pará com o mesmo tema. Além disso, algumas empresas privadas brasileiras já garantem a licença.
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Disputa pelo espólio de Niemeyer
Continua a disputa pela marca deixada por Oscar Niemeyer. Neto do autor dos monumentos de Brasília, Carlos Eduardo Niemeyer reabriu o escritório da cobertura na Atlântica, no Rio, ao lado do também arquiteto técnico Jair Valera, que trabalhou 40 anos com Oscar Niemeyer. Carlos Eduardo se apresenta como administrador e representante do espólio do avô. Ele tem comunicado a potenciais clientes que o sobrinho Paulo Sergio Niemeyer Makhohl não representa a marca.
“É imprescindível ressaltar que o Sr. Makhohl não é reconhecido pelo espólio nem pela empresa como arquiteto representante do ilustre Oscar Niemeyer. Consequentemente, ele não detém autorização para utilizar a marca, o nome ou participar de eventos não autorizados pelo espólio e pela empresa”, afirma o neto.
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Filha de peixe
As convidadas do evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, realizado na Câmara Legislativa por iniciativa da deputada Paula Belmonte (Cidadania), foram surpreendidas pela filha da distrital, Júlia Belmonte Ramos, que debutou no cenário político representando a mãe.
Foi ela quem abriu e encerrou o evento porque a deputada teve um mal-estar e não pôde comparecer. Além de surpresa, a ex-governadora do DF Maria de Lourdes Abadia, convidada de honra do evento, ficou encantada com o desempenho de Júlia e não se conteve: “Olha, Júlia, filha de peixe, peixinho é. Vá em frente!”, aconselhou a veterana da política e que fez história no DF.
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Mandou bem
Servidoras do Governo do Distrito Federal terão direito a um intervalo de duas horas no expediente para amamentar. A medida passou a valer na última quarta-feira, quando entrou em vigor lei nº 1.034/2024, proposta pelo deputado distrital Jorge Viana (PSD).
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Mandou mal
Pelo menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil entre março de 2015, quando lei sobre o crime foi criada, e final de 2023, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os números, publicados pela Folha de S. Paulo, podem ser maiores porque há subnotificação.
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Só papos
“Não se trata de defender o aborto, trata-se de enfrentar esse problema de uma forma mais inteligente do que criminalizá-lo. Porque prender mulher não serve para nada”
Ministro Luis Roberto Barroso, presidente do STF
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“Não dá para você ser indiferente a essa causa, se você é uma pessoa conservadora, cristã, uma pessoa de fé. E aí a gente precisa falar do aborto, que é um assassinato e a cena do crime é o ventre da mãe”
Deputada federal Bia Kicis (PL-DF)
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