MS e CG são referências nacionais na luta contra a pandemia
Mato Grosso do Sul e a capital, Campo Grande, são destaque nacional, com o menor índice de casos confirmados de coronavírus devido às medidas de isolamento social e de prevenção. Os dados divulgados até a última sexta-feira (8), o Estado registrou 326 e o município, 151. Na data, MS esteve na liderança de estados da federação com menor número de infectados e a capital perdeu apenas para Palmas, que registrou 141.
Para o governador Reinaldo Azambuja, o desempenho de Mato Grosso do Sul é resultado de um trabalho pautado na ciência e que começou ainda em janeiro, com a criação do Centro de Operações Especiais contra o Coronavírus (Coe-MS), que tem pautado as ações desde então.
Reinaldo falou sobre estarmos vivendo duas crises. “Uma de saúde e a outra econômica, que também estamos lidando. Mas desde o começo a nossa maior prioridade foi e continua sendo a de salvar vidas. Estamos seguindo as orientações do nosso Centro de Operações Especiais contra o Coronavírus, da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e dos infectologistas e agindo com muita responsabilidade. Não podemos relaxar. Economia é possível recuperar, vidas não”, afirmou.
Além das medidas para evitar as aglomerações como o fechamento de parques, o governo de Mato Grosso do Sul instituiu 13 controles sanitários nas divisas com outros estados, as fronteiras com Bolívia e Paraguai estão fechadas e os recessos da Rede Estadual de Ensino e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), antecipados.
Apesar do bons resultados das medidas implantadas, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, afirma que a população deve continuar tomando os cuidados para evitar o contágio. “O isolamento social é a maneira mais eficaz de evitar a proliferação do vírus e evitar o colapso do sistema de saúde. Não é hora de relaxar. A população tem que continuar atenta”, finalizou.
Já para o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, os números da capital mostram o bom desempenho das medidas adotadas. “Nossa primeira ação foi no dia 27 de fevereiro, quando criamos a Comissão de Combate a Covid-19. Naquele momento, nois preparamos, com prudência e extrema responsabilidade. Tudo, dentro da ciência. Todo nosso planejamento foi com base científica. Tive o apoio do ex-ministro Mandetta, que nos deu várias informações úteis e importantes para que hoje pudéssemos ser exemplo a nível nacional”, afirmou.
>Para Marquinhos, a prefeitura tomou medidas antecipadas, de prevenção. “Na época, nos classificaram como excessivos e desnecessários, mas o tempo, que é o senhor da razão, nos demonstra que agimos com acerto, salvamos muitas vidas e hoje pudemos afirmar que somos exemplo a nível nacional”, concluiu.
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