ECONOMIA – Construção civil deve crescer 2% este ano e movimentar 3,26 bilhões em MS

Setor aposta em queda de juros, retomada de linhas de crédito habitacional e retorno de obras para fomentar o setor

Apostando na retomada de novos empreendimentos, queda nas taxas de juros e reabertura de linhas de crédito habitacionais, o setor da construção civil de Mato Grosso do Sul tem meta de crescer 2% e movimentar cerca de R$ 3,26 bilhões neste ano. A projeção é do presidente do Sinduscon-MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul), Amarildo Miranda Melo, que prevê um ano positivo para o segmento em todo o Brasil.

No ano passado o setor que conta com 19,5 mil trabalhadores em 1.938 estabelecimentos registrou Valor Bruto de Produção de R$ 3,2 bilhões.

“A nossa expectativa para este ano é de que o número de trabalhadores do segmento chegue a dezembro com 24.585 empregados com carteira assinada, representando a abertura de 5 mil novas vagas”, declarou.

O presidente do Sinduscon destaca que a construção civil está trazendo bons resultados desde o ano passado e a expectativa é de que este ano seja ainda melhor. “Não tenho dúvida que será um ano de elevação da empregabilidade. Já sentimos que o ânimo é muito grande no setor. No ano passado, tivemos um crescimento de 1,2% em relação a 2018, mas tenho visto em nossa base vários empresários lançando edifícios e obras”, afirmou.

Os empresários que atuam neste segmento se mostram otimistas e planejam crescer junto com o segmento. O avanço do PIB da construção neste ano será puxado, essencialmente, pela autoconstrução e reformas, que seguirão liderando a recuperação aliadas às atividades empresariais. “A previsão de alta da construção será composta por autoconstrução e reformas, serviços especializados para obras novas edificações”, assegurou o presidente do Sinduscon-MS.

A retomada de investimentos por parte do poder público também ajuda nas previsões mais otimistas. “O setor da construção civil precisa que o poder público ajude, investindo em saneamento, construção civil, edificação. Porque, infelizmente, o Brasil hoje ainda depende muito do setor público porque está começando a dar os primeiros passos para se tornar um país de economia aberta”, analisou.

No ano passado, o resultado positivo colocou fim a um ciclo de retração que perdurou entre 2014 a 2018, quando o PIB da construção encolheu 30%. “A percepção é de que a crise do segmento ficou para trás, mas, para que as perspectivas se consolide, o governo federal terá que dar condição jurídica e melhoria na concessão de crédito. A Reforma da Previdência sinalizou aos investidores que o País tem tomado as atitudes que precisam ser tomadas”, pontuou o líder empresarial.


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